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Coluna Nova Petrópolis

O contribuinte de Nova Petrópolis precisa estar com os ombros preparados

06/12/2018 - 11h00min

Atualizada em 30/01/2019 - 14h50min

Em fins de outubro alguns vereadores sentenciaram: vai ficar tudo para o fim de ano. E ficou mesmo. É aguardada para hoje a entrada de uma “pauta bomba” na Câmara de Vereadores. Quinta-feira é o prazo para a apresentação dos projetos que serão lidos na sessão de segunda-feira, dia 10. Entre os projetos que serão apresentados pelo Executivo, um que propõe aumento de alta porcentagem no ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis). Fora outros aumentos, dos quais não obtivemos mais detalhes, mas que estão deixando os vereadores em polvorosa. Haverá, ainda, um projeto de lei que trata de mudanças no pagamento de insalubridade do funcionalismo. Tendência de uma sessão muito interessante na segunda-feira.

EXPECTATIVA

Conforme os relatos de bastidores, há um vereador da base próxima do governo que é contra o aumento de ITBI. Por outro lado, um nome da dita oposição teria se manifestado favoravelmente. Por fim, há muita expectativa de como irá votar Daniel Michaelsen (MDB).

A PAULADA AO IPTU

No Diário de ontem está a notícia de que o IPTU de 2019 terá reajuste de 10,77%. Não se trata de aumento de imposto, e sim de correção para repor a perda inflacionária. Por isso, pode ser feita por decreto, como aconteceu, e não precisa passar pela Câmara. Mas não deixa de ser uma paulada sobre os ombros do contribuinte. Duvido que alguém tenha percebido aumento salarial de 10% neste ano.

MAIS IMPOSTOS

Nossos governantes são viciados no aumento de impostos. No Estado, o governador eleito Eduardo Leite busca apoio para manter o ICMS reajustado por mais dois anos. Tudo bem, é algo que ele anunciou em campanha. O brabo é que ele procurou a bancada do PT e recebeu uma lista de cinco condições para obter o apoio petista na votação. O mais esdruxulo é o pedido para que o governo aumente a alíquota do imposto sobre heranças, ao qual Leite se mostrou simpático. Quer dizer que para manter um imposto alto, será necessário aumentar outro. Se estivesse vivo, o personagem histórico que inventou os impostos se emocionaria…

MEIA ESCRAVIDÃO

Estamos vivendo em um regime comparável à “meia escravidão”, no qual somos obrigados a entregar metade do nosso trabalho para sustentar os luxos da Casa Grande.

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