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Diretor do hospital de Ivoti nega morte de mulher por leptospirose

31/01/2019 - 09h12min

Atualizada em 31/01/2019 - 10h18min

Ivoti/São José do Hortêncio- O diretor do Hospital São José, de Ivoti, Guilherme Constant, afirmou nesta semana que a morte da paciente Ivone Maria Dill Graeff, 44 anos, não foi por leptospirose. Ela era moradora do bairro Campestre, de São José do Hortêncio. Foram feitos dois exames e ambos deram resultado negativo.

A paciente ficou 14 dias internada no hospital de Ivoti, sendo transferida para o Hospital Bom Pastor, de Taquara, e faleceu na UTI daquele local, segundo explica o diretor

OUTRA DOENÇA

O diretor enfatiza que foi um caso grave e atípico, que não apareceu nos primeiros exames. Constant afirma que o hospital está aguardando o resultado de outro exame, que deve levar mais uma semana para ficar pronto. Ele disse ainda que a suspeita é que a morte foi rápida e causada por outra doença, também originada do rato.

“Difícil conseguir uma UTI”

Segundo o diretor do hospital, existe dificuldade em conseguir vaga junto à UTI, através do sistema Gerint, do Governo do Estado.
Os pacientes têm que aguardar em uma fila. “Antes era mais fácil. Mas os pacientes ficam na fila de espera, e a gente nunca sabe”, explica o diretor.

“NÃO FOI NO CAMINHO”

Outra questão defendida pelo diretor, em entrevista ao Diário, é que a paciente Ivone não faleceu a caminho do hospital, como foi dito pelas familiares, mas na UTI do hospital de Taquara.
Mesmo diante de uma crise que vem sendo enfrentada há alguns anos, o hospital não tem deixado de atender. “Nós prezamos pelo atendimento”, finaliza Constant.

O que diz a nota

A direção do Hospital São José enviou uma nota ao Diário depois da publicação da reportagem na última sexta-feira, dia 25. “Ao contrário do que relatam as publicações, a paciente Ivone Maria Dill vinha com sintomas desde o dia 01/01/2019 e o Hospital recebeu a mesma apenas no dia 08/01/2019.

Logo que recebido a paciente já foi solicitado o teste de leptospirose, pois já estava na janela dos sete dias de sintomas. Exame esse que apresentou resultado negativo, realizado um segundo exame, também dentro do prazo, novamente negativo. Esclarece também que em nenhum momento deixou de medicar a paciente com antibióticos e que desde o início procurou o tratamento mais adequado para os sintomas da paciente.

Em vista da piora da paciente, foi buscado um leito de UTI para a mesma, leito esse liberado para o Hospital de Taquara, onde a mesma veio a falecer.

O Hospital lamenta a perda e se coloca a disposição para esclarecimentos a família”.

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