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A paciência com a Prefeitura acabou na Câmara

05/04/2018 - 11h00min

Durante a sessão de terça-feira, 4, a vereadora Márcia Ribeiro (PT) ainda aguarda uma resposta da Prefeitura sobre seu pedido de informações encaminhado ao Executivo no final de fevereiro. Ou seja, mais de mês se passou e, até agora, nenhum retorno. Ela reforçou o pedido à Mesa Diretora e deu ultimato à administração. Caso não venha resposta até a próxima terça-feira, 10, novas medidas serão tomadas e o jurídico da Câmara de Vereadores acionado. Convenhamos, nada disso seria necessário. Por que não encaminham as respostas aos vereadores dentro dos prazos estabelecidos? Não dá para entender.

ÚLTIMA TENTATIVA II

<10> Recentemente trouxe algo semelhante que ocorreu no interior, quando o pedido de informações não foi atendido. A Justiça determinou que a Prefeitura respondesse ao Legislativo por meio de liminar. Não descarto que isto ocorra por aqui, também. Seria muito ruim chegarmos neste ponto.

GRINGO

Motivo de muita conversa entre os bastidores e corredores da Câmara foi a respeito da ausência do vereador Euclides Tisian (Gringo-PT) na sessão de terça-feira. O único colega a sair em defesa ao petista foi o experiente João Antônio de Godoy (Dudu-MDB). Afinal, Gringo acaba sendo o braço-direito de Dudu na defesa do Executivo no Legislativo. Ele disse, inclusive, que foi embora após a ordem do dia e solicitou dispensa ao presidente da sessão por que não concordava com tudo aquilo que ocorreu. Referindo-se à discussão entre Gringo e Carlos Bonne (PDT), que foi muito áspera. Naquele “disse-me-disse” da semana, a tendência é que ocorresse um novo embate, com acusações e tudo mais. O fato é que Gringo não foi à sessão alegando problemas de saúde. Em seu lugar, Carlito Borges (PCdoB) assumiu lugar no plenário.

GALOS

O veterano Dudu também mandou uma “letra”, ou seja, aquele recado bem direcionado a alguns colegas. Segundo ele, primeiro, é preciso respeitar os mais velhos. Já que são eles, legislatura após legislatura, os “sobreviventes” das urnas. O líder da tropa de choque governista ainda disse que, durante seus longos anos na Câmara, observou o surgimento de muitos “galos”. Porém, todos estes “galos” acabaram “depenados”. É, o clima não anda lá muito amistoso entre os vereadores em 2018.

JOGO DURO

Com a base enfraquecida e fragilizada, especialmente após a eleição para Mesa Diretora do ano passado, a oposição ganhou força. Se a expectativa do governo era contar com votos para aprovar todas as matérias e ter sustentação sólida, isto não durou muito tempo. Só um ano. O presidente Valdeci de Vargas (Django-MDB) é um dos que mais tem cobrado resultados da atual administração na Casa.

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