Região
Idoso fratura fêmur após colisão com ciclista; família e envolvido divergem sobre socorro
Por Geison Concencia
Veja vídeo que mostra o momento do acidente:
Ivoti – Um acidente entre um ciclista e um pedestre deixou um idoso de 75 ferido no último sábado (1º), por volta das 10h, na Av. Presidente Lucena, na Bom Jardim. Ele sofreu uma fratura no fêmur e foi submetido a duas cirurgias.
A vítima do atropelamento foi identificada como Alfonso Romildo, que segue internado e em recuperação na UTI.
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento do acidente. Ele tentou atravessar a rua, fora da faixa de pedestre, quando a bicicleta que seguia sentido Centro-bairro colidiu contra ele. Os dois caíram. Também é possível ver o momento em que os dois levantam e saem de cena.
A família do idoso alega que o ciclista negou socorro após o atropelamento. Infelizmente, até o momento do fechamento desta edição, não foram encontrados imagens que mostrem o pós-acidente.
Procurado, o ciclista, identificado como Tomás Rost, que também é procurador e advogado da Prefeitura de Ivoti, alegou que não fugiu do local, tampouco negou ajuda. Ele relata que perguntou se a vítima estava bem, o que segundo ele, foi confirmado pelo idoso. Além disso, prontificou-se em ajudar, inicialmente, mas que cessou após acusações caluniosas.
Ele também emitiu uma nota, que segundo Rost, é a mesma enviado à família do pedestre. O ciclista também comentou à reportagem que contratou uma advogada e espera decisão judicial para tomar providências, além de manter a posição de que não abandonou ou omitiu socorro.
“Só para esclarecer minha posição nessa situação. Desejo uma rápida recuperação para o teu pai, entendo que deve ser difícil para vocês, mas sobre eu ajudar financeiramente, não vai acontecer.
Por mais que eu tenha empatia, por se tratar de um idoso, a questão é que a responsabilidade pelo acidente foi do pedestre. Não posso ser responsabilizado por algo que não fiz. As imagens da câmera de segurança mostram claramente isso.
Eu trafegava em velocidade compatível na via adequada, com todos os equipamentos exigidos e dentro da lei. Além disso, é caluniosa a alegação de omissão de socorro. No momento do ocorrido, parei imediatamente, verifiquei o estado do seu pai e ele me informou que estava bem, na presença de testemunhas. Nunca houve omissão.
Além disso, os pedestres também possuem responsabilidade no trânsito. Antes de atravessar, é essencial que se certifiquem de que não há veículos passando, para evitar riscos à própria vida e à de terceiros, sobretudo porque o local não se tratava de uma faixa de segurança.
Por fim, peço que cessem essas falsas acusações de omissão de socorro e a disseminação de qualquer informação inverídica. Atenciosamente, Tomás Baumgarten Rost”.