Coluna Vovôfit
Vovôfit
Raul Petry – colunistas@odiario.net
O personagem Vovôfit continua sua trajetória de cumprir rigorosamente o que se propôs no dia 31 dezembro do ano passado. Ali ficou estabelecido um compromisso com a realização de uma hora de exercícios físicos por dia, de 1o de janeiro a 31 de dezembro. Uma hora por dia, sete horas por semana, 365 horas por ano.
Hoje vou falar um pouco sobre pequenos desafios que existem no bojo do grande desafio do ano. Se você fizer exercícios numa academia durante uma hora por dia, trata-se de um pequeno desafio todo dia. No entanto, ele não assusta ninguém porque a pessoa sabe o que vai fazer numa academia. Lá não existe mistério, academia é uma academia. No entanto, quando você assume o compromisso de fazer uma hora de exercícios por dia, no mínimo, a metade do tempo são horas de caminhadas pelo mundo afora, lugares que você não conhece, aí a porca torce o rabo. Aí são desafios mesmo, porque você vai encarar o desconhecido.
Nestes 8 meses de andanças por aí, me deparei três vezes com grandes desafios. Num deles o guia disse que naquele sábado de março eu ia ter uma prova de fogo. De fato subir por uma mata 3,5 km de trilha, com perau dos dois lados, foi sacrificante. O outro foi em abril. Um trekking de, coincidentemente, 3,5 km. Ou seja, andar dentro do rio. Um desafio e tanto.
O terceiro foi na manhã de sábado. O desafio: subir o Morro Hansen, em Picada Café. Trata-se da subida mais temida pelos caminhantes. A opinião é unânime quanto ao grau de dificuldade. Lá foi o Vovôfit encarar o Morro Hansen na manhã de sábado. Portanto, não o conhecia. Um colega que estava junto disse que hoje eu ia ser colocado à prova. Ele tem a metade da minha idade. Não foi fácil, mas subi os 2 km do Morro Hansen numa levada só e cheguei 10 minutos antes do colega no objetivo. Para mim, foi apenas mais uma subida íngreme, que não me provocou qualquer susto. Não estou aqui querendo ser o tal, apenas relato o que aconteceu. Embora difícil, a