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Coluna Vovôfit

VovôFits365 – 08/05/2023

08/05/2023 - 08h52min

Atualizada em 08/05/2023 - 17h19min

Esta semana cumpri a missão de fazer 42 km como sempre, para chegar no final do ano com certa tranquilidade e fechar a meta de 2.000 no ano. Nos dois anos anteriores deixei para o último mês e me quebrei em dezembro. Logo dezembro, um mês em que a temperatura é alta e o compromisso de não poder falhar de certa forma estressa um pouco. No terceiro ano não vou pisar na bola e estou me adiantando.

Além das caminhadas, curti a academia três vezes. Decidi que é o mínimo que farei três vezes por semana. Faço em meia hora os mesmos exercícios que muitos fazem em uma hora. Não perco tempo, faço três séries de sete exercícios diferentes e os intervalos entre um e outro não chegam a um minuto. A galera de um modo geral fica ali curtindo a malhação como se o dia não fosse terminar. Eu não consigo fazer isso. Sofro de uma certa ansiedade para terminar logo, embora goste daquilo. Não é para me livrar logo do compromisso de malhar. É que mal minhas horas cabem dentro de um dia.

O engraçado é que sou o único idoso no meio da gurizada mais nova. Não me sinto um idoso, penso que a definição de idoso tinha que ser a partir dos 70 e não 60 anos. Nos países mais ricos já é assim. Em 1920 as pessoas viviam uma média de 40 anos. Em 1950 a expectativa de vida chegou aos 48 anos. O brasileiro hoje vive em média 75 anos os homens e 77 anos as mulheres. Porém, numa academia se encontra poucas pessoas que tem a minha idade. A esmagadora maioria são jovens que querem malhar para apresentar uma silhueta bonita. Eles não pensam na saúde, que é o que me move para me exercitar.

De certa forma me gabo de ser um dos poucos da minha idade que malha. Sinto-me muito bem depois de qualquer exercício. Tanto faz se caminhada ou se for depois de malhar. O resultado é o mesmo e a sensação de relaxamento seguido de uma paz no espírito também. Não sei até onde vou. Imagino que somente pare quando realmente não der mais. Aí terá chegado a hora de sentar na cadeira de papai e curtir a vida no que ela tem de melhor. Por enquanto vou em frente sem medo de ser feliz. O importante mesmo é fazer o que o corpo pede, mesmo que silenciosamente.

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