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Coluna Vovôfit

Vovôfit365 – 14/11/2022

14/11/2022 - 10h26min

Dum extremo ao outro

Vovofit não toma jeito. Depois de enfrentar até chuva congelada, andar no meio de morros e mais morros por 63 km no dia 1o de novembro, resolvi baixar a poeira e dar um tempinho. Nas duas últimas semanas não fui na academia. Apenas caminhei 18 km em Ivoti no dia 6 e agora, neste fim de semana, no sábado. Só que no sábado foram apenas 12 km em Presidente Lucena. Não podia me ausentar na Schmierfest, que tinha uma caminhada programada para este sábado, quando transcorreu a festa dos 30 anos do município. Nós nascemos juntos. O Diário também faz 30 anos em dezembro. Este laço me fez caminhar 12 km sábado e depois ficar na festa. Almocei lá e tomei vários chopp. Algo proibitivo para quem vende o peixe da saúde em primeiro lugar. A partir de agora, vou me dedicar até o fim do ano a cumprir a meta que estabeleci em janeiro.

Tinha o propósito de chegar na frente, mesmo não levando muito a sério. Nos primeiros 2 km fiquei com dois amigos de caminhadas que não tem pressa nunca. Ficamos no pelotão do meio até que vi que não aguentaria aquele ritmo por muito tempo e me desgarrei. Um deles era Jardel de Campo Bom. O outro, o Pior Guia do Mundo. O pior guia do mundo é Egidio Staudt de Picada Café. Beirando os 3 km, disse a eles que os esperaria na festa para almoçarmos junto. Acelerei e não baixei de 6 km por hora, uma marca e tanto. Fui passando por todos até que comecei a levar azar. Primeiro, peguei a estrada errada e me atrasei um pouco. Depois vi que o nó do cadarço do tênis havia se soltado. Aproveitei e fiz xixi. Estava quente e quando vi que tinha água gelada no posto de atendimento logo à frente, parei e foi mais um minuto. Com todas estas paradas perdi a aposta. Só havia 4 na minha frente e me atrasei demais. Qualquer contratempo e você não pega mais, ainda mais se os caras têm 20 a 30 anos menos. Me contentei em ser o quinto na chegada. Uma caminhada é só um divertimento que tem cada vez mais adeptos. Você une o útil ao agradável. Quando é no interior nem se fala. Você sai da cidade e mergulha inteiramente no aconchego do interior. É bom demais, apesar do sofrimento quando se passa dos limites.

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