Coluna Estância Velha
A demora, a espera, os problemas
Ratos entrando dentro de estabelecimentos comerciais, pois o esgoto que passa em frente as lojas é aberto. Não, não é um esgoto a céu aberto, é uma canaleta com gradil, mas com uma boca de lobo aberta na frente da loja. Esse mesmo estabelecimento foi notificado pela vigilância sanitária para que se adequasse e pudesse funcionar sem problemas. Foram feitos reparos, tudo que foi pedido ficou dentro dos conformes e, então.. um rato entrou dentro do local, por conta da dedetização morreu dentro do estabelecimento e o cheiro persiste e incomoda, além de causar desconforto nos clientes. Conto essa história, pois o dono do lugar me comentou que procura a Prefeitura há seis meses por soluções e nada é feito. Hoje conversei com o secretário André Fleck que assumiu a pasta há dois meses e, claro, ele ainda não tinha conhecimento disso. O problema não está nos problemas, a cidade é cheia deles; o problema está na solução que demora até demais.
FALANDO NISSO
Corsan é alvo de reclamações novamente. Dessa vez por conta de um vazamento de grandes proporções que fez água potável jorrar por mais de 24h no Rincão dos Ilhéus. Conversei com o representante da estatal na cidade, Marco Prade e ele me comentou que assim que o problema foi detectado uma equipe foi até o local para, pelo menos, dar início a uma resolução. Meu ponto aqui é mais: por qual motivo isso segue acontecendo? É falta de efetivo? Provavelmente, segundo minha conversa com Marco. No entanto, a população não pode pagar por isso, a conta já é alta para eles e nunca para de crescer. É dever – responsabilidade – das empresas resolverem seus problemas para resolverem os da cidade, não há favor sendo feito, são pagas para fazer isso. E isso não vale apenas para a Corsan, mas para todo serviço prestado e pago pela comunidade. É dever de quem vende entregar o produto, mesmo que ela mais do que isso, no fim das contas.
CONSCIENTIZAR
Identificar as árvores com uma tecnologia que permite acesso direto a mais informações foi a solução encontrada pelos alunos do Arthur Konrath para espalhar a educação ambiental pelo bairro Lira. Pequenas atitudes, em pequenos espaços, mas que num todo e em breve podem fazer muito mais. Normalmente não nos damos conta, e muito menos importância, para esse tipo de atitude, mas estamos deixando de ver o todo. Os jovens são o futuro do mundo, são eles que vão estar aqui quando formos embora e é para eles mesmos que estamos deixando o planeta. A geração que se vai não fez lá um bom trabalho, então – desde cedo – eles começam com a luta por um mundo melhor. Dá pra confiar, juro. Ver nos olhos daquelas crianças a capacidade e a vontade de fazer mais é algo que deveria emocionar cada adulto. Eles estão lá, continuarão e vão fazer a diferença quando for a hora. Quanto a nós? Esperamos que a cobrança da dívida daquilo que fizemos para o mundo que vamos deixar não seja alta e nem vem adiantada.