Coluna Dois Irmãos

A força das sociedades, o turismo e o atelier Machu Picchu em Dois Irmãos

18/09/2018 - 11h00min

COLUNAS ANTERIORES

– Repercutindo assuntos de colunas anteriores, comentamos que a “semana” Farroupilha está virando um mês, então, um flautista de plantão comentou: “ainda vamos ficar igual àquelas cidades do Nordeste, onde o Carnaval dura o veraneio todo e a festa “junina” vai quase até agosto… Mas é por uma boa causa, não é!?
– E sobre o nosso comentário acerca das sociedades, alguns leitores deram sua opinião sobre porquê muitas delas perderam força. Para um deles, o motivo é que hoje tem tanta entidade que falta gente para todos os cargos, quando, no passado, só tinha igreja, escola e sociedade.
– Realmente, hoje, temos as associações de moradores, cooperativas, CTGs, piquetes, CPMs e por aí vai. Mas, no passado, não era assim, daí a importância das sociedades, hoje chamadas de associações recreativas.
– E, aliás, era somente aqui que existiam as sociedades recreativas, de canto, bolão e tiro, pois em outras regiões eram somente escolas e igrejas nas comunidades.
– Finalizando este assunto, podemos dizer que, apesar do enfraquecimento de algumas sociedades Estado afora – o que é um tanto diferente aqui em Dois Irmãos – em muitos casos, elas foram (e continuam sendo) o centro gravitacional da localidade, como ponto de encontro, reuniões, bailes, casamentos e até para o carteado do fim de semana. Portanto, mais uma vez, felicitações a quem fez e ainda continua fazendo parte das sociedades.

NÃO QUER CALAR

Você já reparou que, no passado, os municípios, muitas vezes, eram conhecidos pelas suas sociedades?

PERUANO

Na última coluna de Morro Reuter errei ao citar que o Morro havia perdido o artista H. Perea, pois ele havia mudado o atelier para cá, o que era uma grande notícia para Dois Irmãos. Na verdade, a chácara onde estava situado o atelier Machu Picchu, na divisa dos dois municípios, já pertencia a Dois Irmãos. Higino Perea comentou que comprou as terras do Theobaldo Seger, tio de Felippe Seger (este sim, era morador do Morro), há 50 anos. Por falar nisso, hoje muito se fala em preservar casas históricas, pois o seu Higino, o Peruano, foi um dos primeiros, senão o primeiro, a recuperar uma casa enxaimel com mais de 150 anos, no Vale Esquerdo. Parabéns!

POIS IRMÃOS

– Sobre o comentário de ontem do “Pois Irmãos”, gostaria de acrescentar que a polêmica não deveria encobrir a importância deste monumento do parque. E também concordo com os que não só aprovaram a iniciativa, como sugerem a instalação do “eu amo Dois Irmãos” em outros pontos da cidade. Ontem a Marlise da Prefeitura informou que, quando as fotos, a obra estava incompleta, foi concluída na sexta.
– Por falar nisso, aquele morro, acima do Vale Verde, do outro lado da BR-116, onde sugerimos em 2010 a instalação de uma praça com rampa de paraglider e asa delta, seria um bom lugar para uma praça com um monumento destes. Daria cada foto sensacional, com a cidade ao fundo das letras “eu amo Dois Irmãos”.
-Finalizamos com a mensagem positiva do dia: “O homem sábio é aquele que não se entristece com as coisas que não tem, mas rejubila com as que tem”, Epiteto, escravo na Roma antiga, com frases que continuam cada vez mais atuais.

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