Coluna Estância Velha
Adoção, fiscalização e manutenção
Tivemos, durante a sessão da Câmara desta semana, dois pontos de relevância que precisam ser mencionados. O vereador Carlos Bonne vem comentando, já há algum tempo, sobre os locais que a população estanciense tem para usufruir do seu lazer. Ele comentou sobre o abandono dessas áreas e do quanto é necessário que elas precisam de uma atenção maior. Na sessão de terça-feira, ele comentou sobre a adoção por empresas para que elas façam a manutenção. Em contraponto, Geada falou sobre as adoções de áreas onde empresas recebem a autorização e, depois, param de fazer a manutenção. Ambos os lados e visões são bons, é preciso que a cidade dê ao povo opções, mas ainda assim, é necessário fiscalização. Entregar áreas para iniciativa privada manter, requer mais do que apenas um “toma que o filho é teu”, é preciso cuidar bem para que elas sejam, realmente, mantidas. Não adianta nada querer o melhor para a cidade, se não for fiscalizado para que esse melhor, de fato, aconteça.
O ASSUNTO É POVO
Durante sua fala o vereador Bonne ainda lembrou do trabalho da gestão atual e falou não ter ouvido coisas boas sobre o trabalho da atual Administração. Mas não é disso que eu quero falar. O parlamentar mencionou o “trabalho pelo povo”. É disso que precisamos, governantes que pensem, em primeiro lugar, nas cidades e estados que governam. Pensar no povo que contribui. Pensar nas pessoas que serão afetadas pelas iniciativas que tomarem. Nós colocamos esses políticos nos cargos que ocupam, o mínimo que se espera é atenção direta às necessidades do povo. Sabemos que não é fácil governar, pegar cidades e fazer algo por elas, mas a partir do momento em que não se dá atenção para o que o povo quer, fica tudo ainda mais complicado. Há um norte a ser seguido, não é difícil, basta olhar em volta e ver o que é preciso.
À LUTA
A vereadora Márcia falou sobre a ida de um grupo de mulheres estancienses até as manifestações contra o candidato Bolsonaro, no domingo. Vou deixar minhas opiniões políticas de lado e focar no ato. Independente de contra quem seja, independente de sua ou da minha ideologia política. A partir do momento em que nos unimos em prol de algo, pensando no bem comum, da nação, estamos fazendo o certo. Vivemos todos neste País sob os olhares – nem sempre – bondosos de nossos governantes. Se unir é o que nos torna mais fortes, mais fortes para lutar e fazer com que os rumos do País sejam os corretos. Dividir para conquistar é uma das estratégias mais usadas para vencer guerras, desunidos somos mais frágeis. Não é errado lutar pelo que acredita, somos fortes unidos e devemos lutar pelo que acreditamos ser o melhor para nosso País. Já dizia um filme chamado “V de Vingança” – quem puder, assista – “não é o povo que deve temer o seu governo, é o governo que deve temer o povo”. Somos as vozes mais altas, mas apenas se estivermos todos juntos, entoando o mesmo coro, de um país melhor.