Coluna Nova Petrópolis
Alguns pontos da prestação de contas do 46º Festival de Folclore
Na segunda-feira, o secretário Ricardo Lawrenz e o adjunto Paulo Cesar Soares estiveram na Câmara para prestar contas sobre o Festival de Folclore. Explicaram, sobretudo, o financiamento do evento. Ricardo lembrou que a locação de espaços comercias (feira de artesanato, estandes e praça de alimentação) é a forma que a Associação dos Grupos de Danças tem de compor a sua participação financeira na realização do festival. Em 2018, o valor arrecadado com as locações totalizou R$ 148 mil.
VALORES COBRADOS
O vereador Rodrigo Santos havia apresentado um pedido de informações sobre os valores cobrados das empresas no espaço gastronômico do festival. Parece que um comerciante o procurou por não entender os valores praticados. Também parece que foi a apresentação do pedido de Rodrigo que motivou a ida do secretário e do adjunto à Câmara. Sobre este ponto, Paulinho disse que os espaços da alimentação são o ponto do festival que tem o maior movimento de público, logo o valor da locação é mais alto.
POSTURA ELOGIÁVEL
Ricardo e Paulinho tiveram uma postura elogiável nas críticas, o que merece destaque. Alguns vereadores apontaram aspectos a serem melhorados e isso foi muito bem assimilado pelos dois. Jerônimo Pinto citou problemas no atendimento em alguns food trucks e também alertou para o fato de que uma das tendas (crepe francês) estava soltando muita fumaça no ambiente do festival. Rodrigo alertou para deficiências na acessibilidade. Darlei Wolf e Katia Zummach lembraram que o novo posicionamento da praça de alimentação acarretou em perda de visibilidade para o palco, principalmente na avenida e na Praça das Flores. Eu acrescentaria que a pessoa responsável pelas lonas costumava subir na estrutura sem qualquer tipo de proteção, correndo risco de sofrer um acidente grave no meio do público. Os vereadores obtiveram respostas satisfatórias, demonstrando que os problemas já haviam sido constatados pela organização do festival e que provavelmente não se repetirão, ou pelo menos serão amenizados em 2019. Nei Schneider elogiou a prestação de contas e lembrou que em 2017 foi apresentado um pedido de informações semelhante e que a Câmara não recebeu qualquer resposta.
INOVAÇÃO E AUMENTO
Paulinho disse ainda que algumas dessas deficiências decorreram das inovações implantadas no festival em 2018, principalmente no que tange a divisão do espaço da Rua Coberta e a oferta de novos produtos, caso dos food trucks. Por outro lado, o adjunto argumenta que o posicionamento novo da praça de alimentação gerou aumento de consumo. Enorme, segundo ele.
CIDADE, NÃO CAPITAL
A IOV indicará Nova Petrópolis como “cidade internacional do folclore” e não “capital”, como foi divulgado pela Prefeitura logo após o festival. Mas não é nada garantido, pois se espera por uma concorrência forte de outras cidades importantes do mundo.