Coluna Nova Petrópolis
Antiga estrada até São José do Caí poderá ser reaberta
A Secretaria de Obras estuda a reabertura da antiga estrada que ligava o bairro Juriti à localidade de São José do Caí. Recentemente o secretário Oraci de Freitas e o vereador Claudio Gottschalk (PDT) estiveram no local e avaliaram a situação. Aquela já era uma estrada municipal, mas está abandonada e praticamente fechada há muitos anos. Se reaberta, representaria uma alternativa muito útil. Entre o Posto Shell e a Sociedade Lira, na localidade de São José do Caí, são em torno de 4 quilômetros. Indo pela BR-116 são quase 14. Por Linha Pirajá, 18. E o detalhe: destes 4 quilômetros do trajeto mais curto, é só uma parte que requer obras para que volte a ser utilizada.
A PARTE FÁCIL
A parte mais difícil desta ideia será botar as máquinas no trecho fechado e reabrir a estrada. Como todos sabem, não é um terreno fácil. Provavelmente será um investimento alto. A parte fácil, mas também importante, caberá aos vereadores. Se a estrada entre o Juriti e São José do Caí realmente voltar a ser utilizada, mais do que nunca será a hora de organizar os nomes daquelas ruas. A estrada geral da localidade é conhecida como rua São José do Caí. Mas a rua que inicia na Av. 3 de Maio, no centro, também tem este nome.
INACREDITÁVEL
Teve início aquela obra que a EGR havia anunciado no acesso à estrada de Nove Colônias. Não me lembro de ter sido uma melhoria muito reivindicada pelos usuários, mas a EGR constatou a necessidade de reforma e agiu. Parece muito com a vez em que a EGR recapeou alguns quilômetros de asfalto relativamente bom na região do pórtico. Muita gente reclamou porque as prioridades de melhoria deveriam outras. E é verdade, como veremos logo adiante. Mas também é verdade que as obras preventivas é que fazem a estrada durar e ter qualidade. Bom seria se essa fosse uma prática ampla, geral e irrestrita no trecho de responsabilidade da EGR. Lamentavelmente em alguns lugares a autarquia não se preocupa tanto com a vida útil do asfalto. Entre a Floricultura Ursula e o Posto Parada 235, por exemplo, basta chover um pouquinho para que a estrada vire um açude. Quando chove bastante, como na tarde do último sábado, aí vira um lamaçal repleto de perigos. E isso não é um problema que surgiu semana passada. Buracos criminosos como aqueles em Linha Araripe deveriam ser fechados diariamente pela equipe da EGR com brita, cascalho ou areia, até que se faça uma obra definitiva para eliminá-los. Em vários lugares a degrau entre a estrada e o “acostamento” é de um palmo ou mais! E inacreditavelmente essa é uma estrada pedagiada.
NA MÃO DOS POLÍTICOS
O problema é que o pedágio está na mão dos políticos. A criação da EGR é um projeto esdrúxulo daquele que foi um dos piores governadores que o Estado já teve: Tarso Gerno. O Sr. José Ivo Sartori compactuou com o antecessor ao ficar quatro anos sem acabar com a EGR. Provavelmente mais quatro anos não lhe seriam suficientes quanto a isso… A esperança é de que Eduardo Leite não vá pelo mesmo caminho. O seu primeiro ano de governo passou e o que se tem não vai muito além de uma promessa de interesse. Sartori também tinha (se bem que agora o projeto de extinção da EGR parece ser um pouco mais sólido do que há quatro anos). Neste interesse, o governo diz que precisará de mais 18 meses para elaborar os editais e fazer a concessão. Isso nos leva à metade do ano de 2021. Se algo der errado (e no governo gaúcho sempre costuma dar…) e houver um atraso, estaremos em 2022, ano de eleição. Aí já era. De novo!