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canudinho

26/04/2019 - 11h00min

Atualizada em 26/04/2019 - 14h03min

No ida 13 de maio haverá uma reunião entre o Legislativo e o Executivo para discutir a passagem da Autarquia para a Prefeitura. É trocar 6 por meia dúzia na minha opinião. Mas o debate é bom, desde que se discuta também a contratação de 10 funcionários concursados inclusive advogado e outros quetais e aposto que a metade estão um dia inteiro sentados lá dentro sem fazer nada. Se o serviço pudesse ser feito por alguém de dentro da Prefeitura sem a necessidade da realização do concurso público, tudo bem. Só que agora já tem os 10 lá, concursados e com estabilidade no emprego, protegidos pela tal da cláusula pétrea. Alguém sabe o que é isso. Deve ser algo que não pode ser removido nem com guindaste.

VAI PARA CASA

Está mais do que na hora dos homens públicos se darem conta que o Brasil quebrou e que precisamos mudar os costumes enraizados na sociedade brasileira principalmente a partir da Constituição de 1988, que concedeu deveres e mais deveres e esqueceu das obrigações de cada um. Nomear gente e mais gente sem o correspondente serviço é um absurdo. E tudo com estabilidade no emprego. Fizeram tanta loucura inclusive aposentando privilegiados com 45 anos de idade, que chegamos ao fundo do poço. Tem gente se aposentando com 40, 45, 50 anos. E viverão 80 ou mais. Isto pode ser chamado de qualquer coisa menos aposentadoria. Trocando em miúdos, é mais ou menos assim. Quem contrata diz para o sujeito que começa a trabalhar o seguinte: “você trabalha uns anos aqui conosco. Depois vai para casa e não precisa trabalhar mais, mas o salário continua ganhando para o resto da vida”. Não é uma maravilha? Trabalha 25 anos e passa outros 50 ganhando salário sem trabalhar. Quando o sujeito morrer, passa pra viúva ou viúvo. Se o sujeito for militar, passa pros filhos ainda. Com todas estas estrovengas, a conta já chega a 700 bilhões por ano. E ainda tem uma turma aí que quer deixar tudo como está. Brincam com fogo num país que parou de crescer há 10 anos.

CANUDINHOS

Já foi divulgado que a vereadora Marli Gehm resolveu fazer uma lei de novo. A primeira foi aquela proibição de tomar bebida alcoólica nas praças. Desta vez ela proibiu o uso de canudinhos de plástico. Aqueles canudinhos que você usa para tomar um refrigerante direto da garrafa ou tantas outras coisas. Alega-se que o canudinho de plástico não é biodegradável. Portanto, prejudicial ao meio ambiente. No frigir dos ovos aprovaram a lei, só que tem um detalhe. Quem vai fixar a multa será o prefeito por decreto. É sempre assim, fazem as coisas pela metade. O valor da multa já tem que vir junto com a lei. Um prefeito maluco, que não é o caso de Ivoti nesta legislatura, pode fixar a multa em R$ 5.000,00 para o estabelecimento que for apanhado usando canudinho sem a devida destinação. Parece que originalmente Marli queria proibir a venda mas Satoshi emendou obrigando os estabelecimentos a ter uma coleta adequada sob pena de multa a critério do prefeito.

SINCERAMENTE

Marli tem a virtude da iniciativa de fazer uma lei, o que quase nenhum vereador faz. Mas, sinceramente, tem coisa muito mais importante que exige uma lei. Um exemplo: o vale alimentação só pode ser recebido por quem trabalha de manhã e tarde.

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