Colunistas
Morro Reuter
MACUMBA
Acho que alguém rogou uma praga! Desde que o Morro se emancipou, os prefeitos entram com a maioria na Câmara e acabam com minoria. Na semana passada, o ex-vice, Harri, nos fez uma visita e relembrou quando o ex-prefeito Wilson se elegeu com sete e acabou com três vereadores do seu lado. Em 2012, Adair e Harri queriam eleger sete, mas acabaram com três, pois Pitcha e Coelho saíram!
MINORIA
– Hoje, a prefeita tem maioria? – Talvez, Daniel, Ternus e Pitcha já estejam…
– Bem, deixa para lá, na próxima semana, a gente fala mais disso.
– Se isso ocorrer, querem saber o que vai acontecer no futuro? Basta olhar o passado e verão o filme se repetir!
– Nestas horas, tem gente que adora comparar Morro com municípios da vizinhança, para mostrar como o Morro ficou para trás!
PARABÉNS, DANIEL
– Parece que o presidente Daniel fez um folder (ou algo assim) falando das maravilhas que vai ser comprar o prédio para a Câmara. Com humildade, me permite? Discordo que a Câmara precise daquele prédio para ter acessibilidade. E discordo que se coloque biblioteca no segundo piso, talvez seja ilegal!
– Nunca conversei com o Daniel, que teve de adiar nosso bate-papo de segunda-feira. Mas ele, assim como eu e você, sabe que o Brasil está no fundo do poço porque não investiu em educação. E eu prefiro, mil vezes, acessibilidade para uma biblioteca (onde quem entra encontra conhecimento, que falta para muitos), do que para uma Câmara, onde, às vezes, temos alguns que pensam apenas em si.
PARECE PIADA
Se a história do ‘folder’ for levada adiante, para reparar o erro, vai precisar um elevador. Em Estância, a Câmara iria botar elevador e o povo trancou! Isso é igual ao cara que compra um carrão de R$ 200 mil e depois lembra que não tem carteira, mas não tem R$ 2 mil para pagar a CNH? Você concorda em comprar um prédio por R$ 300 mil e depois gastar mais R$ 200 mil em elevador e obras?
PROTAGONISMO
Tirando este fato, gostaria de elogiar o vereador Daniel, pelo seu protagonismo, como alguns outros também têm, mas citarei oportunamente. E protagonismo faz falta na política. Marcel só virou o fenômeno que é pelo seu protagonismo e porque critica gastos públicos a toa, tanto que defende o Estado mínimo! E comprar um prédio para usar uma hora por semana é rasgar dinheiro!?
– Daniel tem protagonismo, mas deve usar esta virtude para o bem do município. As pessoas precisam de saúde, creche, estradas e escolas, não de um prédio para a Câmara usar uma hora por semana. E a Câmara só paga aluguel porque quer, em Linha Nova fazem sessão na sociedade e ninguém reclama. Sabiam?
– E mais: nos tempos em que a Câmara era nos fundos da Prefeitura, tinha acessibilidade, não pagava aluguel, tinha espaço para todos e foi um tempo muito produtivo para o Legislativo, vários ícones passaram por lá.
– Enfim, como protagonismo está em falta, Daniel até poderia alçar voos maiores, mas… O povo não perdoará os vereadores, ficarão marcados na paleta. E o Daniel pode ser mais um a encerrar carreira precocemente na política! Querem que cite exemplos do passado?
COMPREM O PRÉDIO
Até sugiro que sentem Carla, Daniel e Romeo, como já devem ter feito, e fechem o negócio da compra do prédio. Mas só se for consenso dos três e do povo. A Carla tem protagonismo, ela precisa ser ouvida, ela é a prefeita, é ela que pagará a conta (com o dinheiro do povo, que precisa ser ouvido). Que tal uma consulta pública oficial? Comprem o prédio, se for um bom negócio para o município, para economizar aluguel de algo que seja útil ao povo cinco dias por semana e não só na noite de terça. Do contrário, é mau negócio, talvez até para o sindicato!