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Coluna Nova Petrópolis

Coluna de Nova Petrópolis – 03/09/2025

03/09/2025 - 06h00min

Por Anna Bezerra

Tragédia
Impossível não ficar em choque com tragédias, ainda mais quando alguém perde a vida e famílias são bruscamente ceifadas com a dor, enfim, é dolorido demais falar sobre dor, ainda mais quando a dor, dói bem mais no outro. Nova Petrópolis se despede, ainda chocada, da jovem Itauana Schmoekel, de apenas 19 anos, vítima de um grave acidente na Avenida 15 de Novembro, nesta terça, 01.


Impacto
A força que arremessou Itauana é um alerta cruel: acidentes não acontecem sozinhos. A velocidade do veículo, a atenção dos motoristas, o planejamento das vias e a fiscalização se encontram no centro dessa equação. E quando a fatalidade acontece, os efeitos vão além das vítimas: familiares, amigos e toda a comunidade carregam a dor.

Investigações
A Polícia Civil de Nova Petrópolis, coordenada pelo delegado Fábio Idalgo Peres, instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do acidente. O objetivo é esclarecer a dinâmica completa, inclusive a conduta do carro que teria atravessado a pista e iniciado a tragédia. É nesse processo que a lei tenta garantir justiça e prevenção, mas será que é suficiente para evitar outras perdas?

Sobreviventes
Sabrina Chaves Correia e Juliana Pacheco Renz, amigas de Itauana, foram socorridas. Enquanto Sabrina precisou ser transferida para Caxias do Sul, Juliana permaneceu em observação em Nova Petrópolis. A recuperação delas reforça que acidentes podem deixar marcas físicas e emocionais profundas, muitas vezes invisíveis, mas duradouras.

Responsabilidade
O que se questiona agora é a responsabilidade no trânsito: leis, sinalizações e fiscalização existem para proteger vidas, mas a consciência de cada condutor é determinante. Não podemos apenas lamentar. Medidas preventivas precisam ser discutidas: educação no trânsito, fiscalização rigorosa, alertas sobre velocidade, e planejamento urbano seguro. Cada rua, cada avenida, carrega vidas que podem ser preservadas se houver comprometimento coletivo.

Reflexão
Enquanto a cidade se despede, Itauana permanece na memória. Sua história, curta demais, nos lembra que: quantas vezes aceleramos sem pensar, distraídos pelo telefone ou pela pressa? A vida de Itauana nos lembra que cada segundo no trânsito importa. Um gesto de paciência, uma atenção a mais ao pedestre, o respeito ao limite de velocidade podem salvar vidas. Não se trata apenas de cumprir a lei, mas de cuidar uns dos outros, de perceber que cada pessoa na rua tem uma história, sonhos e quem a espera em casa. Hoje, mais uma vez, nos é dito, do jeito mais doloroso, que prudência e cuidado nunca são demais. Que Deus conforte a família e amigos enlutados!

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