Coluna Nova Petrópolis
Coluna de Nova Petrópolis – 18/07
Por Anna Bezerra
TEMPO
Bah, mas que calor foi esse entre quarta e quinta? Um bafo abafado, fora de hora, que pegou todo mundo no contrapé. A previsão até avisou, mas quem mora por aqui sabe: tem coisa que não se explica, só se sente. O tempo vira, o vento muda de rumo, a gente olha para o céu e já sabe — vem chuvarada por aí. E veio! Quinta quase toda com climinha chuvoso!
RAIZES
E nesse ir e vir das estações, tem coisa que segue firme. Coisa antiga, que nem o tempo leva. Tem tradição que resiste quieta, mas tem outras que se reinventam. A Arena de Jogos Coloniais, que será inaugurada no Parque Aldeia do Imigrante no dia 25, é dessas que voltam com fôlego novo. A proposta é simples e cheia de sentido: dar vida aos jogos trazidos pelos imigrantes há mais de 200 anos. Não é só brincar — é reconectar. É olhar para o passado e entender que ele ainda faz parte da nossa forma de viver, competir, sorrir.
SEGURANÇA
Mas nem tudo é celebração. Nesta semana, a pauta foi séria na Câmara. O vereador Inspetor Robison propôs reconhecimento facial nas escolas e reforço dos muros. É urgente falar de segurança. Mas segurança de verdade começa bem antes da tecnologia: começa em casa. Com escuta, com rotina, com exemplo. De nada adianta blindar os muros se as relações seguem frágeis por dentro.
PROTEÇÃO
A proposta segue para votação. Que seja discutida com profundidade. Porque proteger é mais do que impedir entrada — é garantir pertencimento. Criança protegida é criança acompanhada, não só vigiada. E aí entra uma pauta que quase ninguém gosta de discutir: A responsabilidade familiar, mesmo que saibamos, educar emana tempo, desgaste, cansa, mas, enfim, para obtermos resultados concretos, o olhar precisa voltar para o começo, o elo familiar.
CAMINHOS
Enquanto isso, a Prefeitura articula novos cursos gratuitos voltados à geração de emprego e renda. Construção civil, mecânica, pilotagem de drones — opções que ajudam a formar e empoderar. É uma frente essencial. Mas tão importante quanto qualificar é garantir que essas formações encontrem espaço real no mercado. Porque não basta aprender se não houver onde aplicar. É preciso que as políticas de capacitação andem lado a lado com estratégias que ampliem as vagas e oportunidades nas áreas oferecidas.
COMEÇOU!
Começou, nesta quinta o 52º Festival Internacional de Folclore. O tipo de evento que não é só espetáculo — é vivência. Quem já participou sabe: ali a tradição não se exibe, se compartilha. E isso, sim, é o que mais emociona.
