Coluna Nova Petrópolis
Coluna de Nova Petrópolis – 28/11/2025
Por Anna Bezerra
Reconhecimento
Quero começar a coluna de hoje falando de algo que me move profundamente: o trabalho incansável de quem mantém o canto coral vivo e sabemos que quando o assunto envolve cultura, especialmente coros, o discurso dos poderes públicos costuma ser mais forte do que o apoio real. E não é exclusividade nossa; é um retrato bem gaúcho. Mesmo assim, há pessoas que insistem em cantar, ensaiar, se reunir e preservar uma tradição que atravessa famílias e comunidades. É essa teimosia bonita que merece ser enaltecida.
Construção
Durante 2025, um movimento especial ganhou força: a união real dos sete coros masculinos do município. Não é fácil juntar estilos, histórias, tempos e ritmos tão diferentes, mas foi exatamente isso que aconteceu. Ensaios conjuntos, encontros, troca de experiências, pequenas divergências que viraram aprendizado… tudo foi parte de um trabalho que não aparece nas fotos, mas que constrói identidade e o resultado desse esforço é a Cantata de Natal 2025, que estreia no dia 29 de novembro, no Culto de Advento da Congregação da Paz, em Nove Colônias, às 19h30min. Um momento para ver e ouvir, o quanto a união pode transformar.
Harmonia
O Coro Masculino Nova Petrópolis nasceu desse processo coletivo e carrega representatividade: Stadtplatz, Mil Venturas de Linha Brasil, Alegria de Nove Colônias, Concórdia de Linha Imperial, União Cantores Fraternal de Pinhal Alto, Tiro ao Alvo e Bolão União de Pinhal Alto, todos juntos no mesmo palco, compondo uma peça única. Sob a regência dedicada de Severino Seger, que conduz com técnica e generosidade, esse grupo prova que tradição não sobrevive sozinha: precisa de cuidado, continuidade e espaço.
Protagonismo
E falando em entrega, que bonito ver nossos estudantes mostrando trabalho e recebendo destaque em mostras científicas e olimpíadas escolares. É aquele tipo de conquista que não cai do céu, nasce de caderno rabiscado, erro, acerto, e muita curiosidade. A visita deles ao gabinete foi mais do que uma homenagem: foi um lembrete de que a educação funciona quando alguém acredita no aluno antes mesmo do resultado aparecer.
Literatura
E já que o assunto é estudante, o Colégio Padre Werner deu um presente à cidade: o livro “A Geografia do Pequeno Príncipe e os 70 anos de Nova Petrópolis”. Olha, poucos projetos conseguem unir leitura, imaginação e identidade local com tanta leveza. Os estudantes da Turma 105 provaram que literatura não é só tarefa, é lugar de descoberta. E ficou claro que eles descobriram bastante.
Oportunidades
E pra fechar, o FGTAS/SINE segue oferecendo vagas para quem está em busca de trabalho. Recomeço também é parte da vida da cidade — e sempre é bom lembrar que novas chances podem estar na porta ao lado, na Galeria Amaryllis.
