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Coluna Dois Irmãos

Começo de Conversa 11/04/2025

10/04/2025 - 09h14min

Mauri Marcelo Toni Dandel

ELOGIO

-Estes dias, fiz alguns elogios a alguns serviços públicos e alguém lembrou de uma história que “elogiar servidor público é como elogiar o frentista por ter abastecido seu carro”, como se fosse desnecessário!
– Quem nos acompanha há mais tempo, vai lembrar dessa “metáfora do frentista”…
-Então, esses dias quando elogiamos o contraturno escolar, ouvimos essa lembrança “à parábola do frentista”. Mas, repito: pelo bem que o contraturno faz à nossa cidade (o extra-classe) não creio que seja “desnecessário” elogiar os envolvidos, não só à Prefeitura e à Secretaria da Educação, mas também os educadores e empreendedores que “souberam ler” a necessidade da comunidade e estão ofertando mais vagas de contraturno neste ano. E os pais, que também pagam uma parte desse serviço.
– O contraturno não só ajuda na economia do município, propiciando que os pais trabalham e, principalmente, ajuda no futuro desta criançada, pois contraturno também é aprendizado – e não só brincadeiras! Mil vezes melhor do que ficar em casa “atirado na frente da TV ou do celular”…

SERRA

Mas, para que NÃO nos lê há mais tempo, vamos relembrar essa “máxima do frentista”? Uma vez elogiei algum serviço público aqui da cidade e um leitor nos rebateu com a metáfora do frentista…
Então, olha essa. Eu sei que tem posto de gasolina aqui da região onde a ordem é: encostou um carro, tem que ter um frentista do lado do carro falando com o motorista em 50 segundos. Nem sempre estamos com tanta pressa, mas, é bem bom quando o serviço é rápido, bem prestado e o preço é bom!
Pois bem, há alguns meses, voltava de uma viagem de carro e parei em uma cidade catarinense aqui da Serra (não vou citar o nome para não arrumar treta), mas ela é bem conhecida. É um trecho da BR-116 meio ermo, não há muitas cidades e tem menos postos de gasolina ainda.
Então, pintou um posto, paramos e aos poucos foi-se formando uma fila de carros. O frentista abastecia um carro e entrava na loja – e lá demorava. Foi uma, duas, três vezes. E só tinha uma bomba e um frentista. E o posto lotando cada vez mais. E detalhe, o preço não era bom, tanto que era mais alto do que o preço de hoje aqui.
Pois bem, a maioria dos carros foi “vazando” da fila e partindo para a estrada, sem saber se teria autonomia de combustível para chegar ao próximo posto tamanha a indignação com a insensatez daquele local! Ou seja, mesmo querendo pagar R$ 6,59 um litro de gasolina (em janeiro), parece que o posto não queria o nosso dinheiro. Essa história mostra que se um frentista abastece teu carro rápido, é cordial e faz um serviço bem feito, porque não dar um elogio?
Então, da mesma forma, mesmo que o servidor público é pago para “servir ao público”, a gente sabe que nem sempre é assim. Portanto, respeito as opiniões divergentes, mas quando o serviço é bom, seja público ou privado, porque não dar um elogio ou, ao menos, um muito obrigado pelo atendimento ou pela rapidez? Essa é a mensagem positiva do dia.

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