Coluna Dois Irmãos
Começo de Conversa
Mauri Marcelo Toni Dandel
NÃO QUER CALAR
Quantos mais precisam morrer para que a gente faça alguma coisa para mudar os “trechos da morte” na BR-116?
MORTES
No domingo a noite tivemos mais uma morte em acidente de trânsito no Travessão. E na segunda-feira, mais duas. O que estes acidentes e estas mortes têm em comum? Resposta: o fato de que eles sempre acontecem no mesmo lugar.
Dezenas de pessoas já morreram nos dois trechos, que são sempre os mesmos, “pode reparar”. É de perder os butiás do bolso! Por muito menos, a gente quer fazer protesto na porta do estádio do nosso time do coração, mas aqui estamos vendo morrer gente e a “gente mesmo” não faz nada.
MESMO LUGAR
Aquele acidente do domingo entre a futura rótula da malharia e a do Travessão foi semelhante a um acidente que presenciei há 20 anos, quando um ex-vereador e ex-candidato a prefeito daqui morreu. Muitos detalhes semelhantes! Inclusive, foi no (quase) mesmo lugar, no máximo deu 30m de distância entre um e outro! Ambas as vítimas ficaram presas nas ferragens (ambas, ao que parece, com o braço na janela).
E MAIS OUTRO
Andando mais 100m adiante seria o local onde também já morreram várias pessoas, a Curva do Peixe. Inclusive, estes dias relembrei aqui o acidente com a morte daquela vovozinha que morreu no banco do carona segurando um pão de milho na mão em um sábado chuvoso. Na Curva do Peixe e em outros trechos, a pista tem declive e, literalmente, “joga teu carro para fora” da rodovia.
CAMINHÃO
O outro trecho onde ocorreram as duas mortes é a “famosa descida da Sultepa” (chamam assim, mas o nome próprio não tem nada a ver). Ali neste trecho que tem o acesso a Roselândia, praticamente todos os meses dá um acidente grave, isso quando não deixa vítima fatal. Quanto tempo faz que deu aquele acidente que morreu um motociclista no choque com o caminhão? Pois é, o trecho é o mesmo e o acidente “parecido”, pois também envolveu caminhão e moto.
CULPA DA BRASÍLIA?
Quantos mais precisam morrer? Vamos continuar fazendo de conta que não é com a gente? Ali é o mesmo caso, a rodovia “joga o carro para fora” da pista”! Esperar o que de um traçado de 80 anos atrás, criado nos tempos em que existiam, no máximo, Brasília e Fusca!
MOEU
-Por falar em acidente, o que ocorreu no domingo a noite envolveu um Voyage antigo e um Prisma. Não se sabe as circunstâncias do acidente ou velocidade dos carros, mas algo chama a atenção: a frente do Voyage “moeu” e a do Prisma, só amassou. E a gente cansa de ouvir por aí que os carros antigos são os fortões, que os atuais são de “papelão”. Quem nunca ouviu que os carros antigos eram de ferro e lata de verdade e os de hoje, são de fibra e vidro. No caso do acidente, resguardando características e circunstâncias, mas foi o contrário.
– O DNIT não está demorando demais para fazer a sinalização e pintura do asfalto nas obras do trevo do Travessão e da malharia? O que tem de motorista perdido por lá.
– Mudando de assunto, a mensagem positiva do dia, de autor desconhecido: “Para hoje, vou usar minha melhor roupa: a fé”. Ótimo dia!