Coluna Dois Irmãos

Não está na hora de Dois Irmãos ter sua rua coberta?

28/06/2021 - 09h21min

Começo de conversa
Dois Irmãos

Mauri Marcelo Toni Dandel

RUA COBERTA
Mais um município da região estuda implantar sua Rua Coberta. No caderno do Diário sobre a Rota Romântica, uma das matérias era que Estância Velha tem projeto para sua rua coberta.
Não está na hora de Dois Irmãos ter sua rua coberta? Olhem o que aconteceu nos últimos finais de semana: chuva, frio e neblina. Com aquele tempo, o que as famílias têm de opção para passeio? Se você quer passear em um lugar coberto, qual opção temos? Shopping? Quer melhor lugar para o pessoal passear, apreciar a gastronomia e gastar, do que uma rua coberta?

VAMOS FICAR PARA TRÁS?
Só na Começo, ao longo de duas décadas, muitas pessoas (e de cargos diferentes) já sugeriram implantar rua coberta. Inúmeras. Como o falecido Laurindo Julien, chefe do Turismo da época, que sugeria a rua coberta próximo da praça. Na época, Igrejinha ou Três Coroas estavam implantando lá e Dois Irmãos deveria aproveitar o momento. Não aproveitamos! Acho até que nunca foi debatido este assunto mais a fundo do que ideias ao vento. Ou foi?

LOCAIS
Ao longo dos anos, uma das idéias era na Av. São Miguel, outra ao lado do Santa, em frente ou atrás da praça e por aí vai. Afora isso, já foi assunto no JDI, rádio, na Câmara, Prefeitura, CDL e em vários locais. Ou seja, muitos concordam, como outros devem discordar, é óbvio. Este, aliás, é o motivo que nunca deixou a ideia ir adiante.

ANTES E DEPOIS
Nova Petrópolis implantou sua rua coberta. Foi polêmica, dividiu opiniões, mas hoje eu duvido que um único habitante reclame da rua coberta. Ela dá o charme especial à Praça das Flores. Na minha modesta opinião (você pode contestar) temos que dividir o “Turismo de Nova” em antes e depois da rua coberta e da Praça das Flores. Certo ou errado, é o que penso. Ponto.

VAMOS TIRAR DO PAPEL?
Por que fiz questão de registrar este comentário de que várias pessoas, em vários debates diferentes, ao longo de diferentes anos, defenderam a implantação de uma rua coberta?
A resposta é: para mostrar que é uma ideia plural! E o que isso significa? Que a obra não precisa ter pai e padrinho. Que pode ser uma obra conjunta! Sabe por que faço questão de escrever isso?
O que mais atrapalha o desenvolvimento deste país ou de qualquer região é a “disputa de beleza”, quando alguém quer ser o pai de uma obra pública, que atrai antipatia dos demais e a ideia naufraga. Com união e unidade, dá pra chegar lá e criar nossa rua coberta, se for do interesse turístico, comercial e cultural da cidade. Frise: interesse turístico, comercial, cultural, e porque não, religioso, pois ali poderíamos ter celebrações de Corpus Christi e outras atividades por exemplo.
Por fim, esta coluna não é crítica. Não devemos pisar no que passou, o que foi ou não foi feito. Jamais! É apenas uma lembrança para embasar o comentário. O que importa é o futuro e, se há um debate iniciado para termos nossa rua coberta, vamos torcer (e ajudar se necessário) para que esta ideia não se perca (de novo) e a gente precise aguardar mais 20 anos para ter uma rua coberta. A não ser que, realmente, não seja uma boa ideia para a cidade!
A mensagem positiva do dia, de Benjamim Disraeli, primeiro-ministro britânico: “O segredo do sucesso é a constância para o objetivo”.

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