Coluna Estância Velha
Estância Velha: ênfase para o que poderia ficar nas entrelinhas
Jéssica Ramos
Expediente
A coluna de Estância Velha, que circulou ontem (quarta-feira), foi motivo de discussão e contestação, durante boa parte do dia. Primeiro, porque, cumprindo meu horário de expediente, entreguei o texto antes das 18h e, tal como havia destacado, mantive as informações que recebi até o fechamento da edição. Eu também escrevi que, considerando estas informações (recebidas até o fim do expediente – hoje vou destacar um tanto mais), era possível que circulassem notícias atualizadas, como o anúncio de um responsável pela secretaria de Saúde estanciense, por exemplo, e o tópico no qual tratei sobre o assunto se tornasse, em parte, obsoleto.
Expediente II
O anúncio se confirmou e temos uma secretária de Saúde. Portanto, gostaria de salientar que, por motivos de logística, para viabilizar a impressão e distribuição do jornal no horário de costume, tanto eu, quanto meus colegas repórteres e colunistas, temos horário limite, o famoso deadline, para entregar as matérias e colunas que produzimos. Na redação de Estância Velha, sucursal onde eu trabalho desde setembro, fechamos a edição (nosso material) às 18h. Vale destacar que, pela lógica, precisamos confirmar todas as informações, no mínimo, uma hora antes, e, sim buscamos respostas, nem sempre atendidas. Ruídos ocorrem? Certamente. Mas procuramos manter a organização, principalmente em respeito ao nosso leitor e anunciante. Não me custa explicar, novamente.
Expediente III
Ainda falando de expediente, na terça-feira falei com o prefeito Diego Francisco e ele confidenciou que chegou a trabalhar 15h, num único dia, para conseguir dar conta de suas atribuições. Lembrei que durante as eleições estive envolvida na cobertura do pleito por pouco mais de 12h, num único dia. Mas, no meu caso, foi apenas uma situação pontual. No caso do prefeito, imagino que a tendência é que os dias realmente sejam mais longos, a contar da posse.
Bastidores
Outro ponto que gerou polêmica, com relação à coluna desta quarta-feira, e que talvez tenha passado despercebido pela maioria dos leitores, foi o fato de eu ter comentado que a nova administração teria buscado nomes para comandar a Saúde Municipal e recebido recusas, por questões políticas. Hoje, preciso retornar ao assunto, agora dando ênfase, para dizer que a assessoria da Prefeitura negou, veementemente, que o fato tivesse acontecido. Confesso que o que considero importante, e que, inclusive escrevi na quarta-feira, é que o novo governo atenda às necessidades da Saúde, do Hospital Municipal Getúlio Vargas, pois essa é uma ferida aberta. O fato da nova gestão ter iniciado sem um (a) secretário (a) para a pasta decepcionou muita gente, mas foi sanado quase que instantaneamente. Penso que as energias, agora, devam ser concentradas em apresentar resultados, não em criar caso. Mas, tal qual a assessoria nega, minhas fontes mantêm a informação de que pessoas foram procuradas e não aceitaram o convite. E, para mim, importa que a nova secretária de Saúde, Cláudia Pires, tenha muito sucesso em seu posto. A população estanciense agradece.