Coluna Hortêncio
Cândido Nascimento – 17/08/2022
ENVELOPE ABERTO
Foi aberto na tarde de ontem o envelope da proposta feita pela empresa que se habilitou a reconstruir a ponte entre a localidade do Campestre e 14 Colônias, sobre o Rio Cadeia. A vencedora foi uma empresa de Santa Catarina, a Araújo Construções, que propôs o valor de R$ 1.200.000,00 para fazer a obra. O valor maior estabelecido, segundo os orçamentos feitos pelo setor de Engenharia era de R$ 1.321.000,00. Das quatro empresas que se apresentaram, duas desistiram e uma foi desabilitada. Mesmo assim, não houve recurso da parte de nenhuma das empresas envolvidas no processo licitatório.
GARANTIAS
A obra começa assim que forem dadas as garantias de 5% pela empresa que vai executar a obra, o que dá o valor de depósito de R$ 60.000,00 no caixa da Prefeitura. E depois disso será assinado o contrato. Ainda não há previsão sobre o início da obra, que será de 10 a 15 dias após a Prefeitura firmar o contrato com a empresa.
FERRO
A empresa que ficou de fora só tinha comprovação técnica para trabalhar com concreto e não com ferro. A outra, que é a catarinense, comprovou ser hábil para fazer a ponte com os materiais estabelecidos, que são ferro e concreto. Será necessário reforçar a estrutura de concreto na parte superior. Como serão utilizados guindastes, a expectativa é que a obra seja feita de forma rápida, atendendo o clamor das duas comunidades.
POLÊMICA
Acabou sendo uma polêmica a questão da divisão dos valores a serem pagos pelos dois municípios. Lindolfo Collor se comprometeu a pagar R$ 450.000,00, e a diferença de R$ 750.000,00 será paga por Hortêncio. Há quem diga que os moradores do Campestre e arredores se utilizam mais da ponte do que os moradores de Lindolfo Collor. Aí caberia para as comunidades avaliarem quem deveria pagar a mais ou a menos pela obra, ou se ambos devem gastar o valor por igual, o que daria R$ 600.000,00 para cada município.
EM CAIXA
Na realidade, os R$ 450.000,00 é o que Lindolfo tinha disponível em caixa para auxiliar na reconstrução da ponte, tirando valores de outras rubricas. Caso não fosse assim, a obra ficaria para o ano que vem, ou seria interrompida até lá. A prefeita Ester e o vice Maurício entenderam essa situação, explicou Gaspar Behne, prefeito da cidade vizinha.
MEMÓRIA
A vereadora Lenir Reichert falou que na solenidade do dia 11 de julho, quando foi concedido o título de Cidadão Honorário ao advogado Arno Carrard, ela apresentou na Câmara algumas fotos antigas sobre a emancipação do município. Ela sugere quer seja criado um álbum para guardar as memórias locais.
QUEBRA-MOLAS
A vereadora Sônia Rodrigues entrou com um pedido na Câmara para que seja colocado um quebra-molas na Avenida do Parque, que é a do Ginásio Municipal Clóvis Luiz Schaeffer. Segundo ela, alguns veículos literalmente “voam” por aquela via.