Coluna Morro Reuter
Milhão é do Morro
Por Cleiton Zimer
MILHÃO
Morro vai conseguir uma emenda parlamentar de R$ 1 milhão, assim como outros cinco municípios na “disputa” do deputado federal Maurício Marcon (PODE). Será um dinheiro muito útil para dar início ao projeto do parque.
A mobilização da comunidade para conseguir este recurso foi insana, no bom sentido. Incrível ver tantas pessoas pensando no bem comum. Parabéns ao povo de Morro Reuter e das cidades dos arredores que ajudaram.
Depois, claro, o parlamentar reavaliou o andamento aos 45 do segundo tempo e, agora, prometeu o recurso para todas as cidades da fase final, não somente os ganhadores. Isso porquê o aplicativo só travava.
Já a questão deste modelo do deputado, se é bom ou ruim, vai da avaliação de cada um. Fato é que, ao lançar um projeto deste porte, é preciso de estrutura para sustentá-lo. Não dá para pensar que não “vai dar tanto engajamento”. Gera estresse e esforços que por vezes pode faltar em outras demandas. Mas, vivendo e aprendendo.
BOA PRF
No domingo a PRF fez uma operação de grande porta na BR-116. Dezenas de motoqueiros foram multados e diversas motos guinchadas.
Parabéns à polícia. Moradores tiveram um dia de paz.
Conforme a chefia da Delegacia de Caxias do Sul essas ações continuarão ocorrendo – não do porte do final de semana, pois são necessários muitos agentes – mas a fiscalização será rotineira.
O QUE SIGNIFICA?
A presença ostensiva da rodoviária é fundamental. A imprudência, não só de motoqueiros, mas de motoristas em geral, é resultado da certeza de impunidade. E ações como a última provam o contrário.
Mas ainda não é o bastante. Tanto que, na reportagem que tratava sobre a operação, um comentou: “…final de semana que vem eu subo de novo derretendo nas curvas e acordando os colonos que levam uma vida triste. De 150 km/h não baixa”. O perfil é de um cidadão que ostenta uma moto Kawasaki Ninja, verde, de altas cilindradas.
A fala por si só é um escarnio total. Mas representa isso: os caras não tem respeito, acham que, realmente, não precisam seguir a lei. E enquanto isso os moradores e as famílias, que só querem fazer um passeio tranquilo, sofrem.