Nova Petrópolis: BR116, entrada da fazenda, manutenção, vacinação, hospitalizações, círculo virtuoso

Raul Petry  – [email protected]

 

BR-116

O Dnit está anunciando que nesta semana haverá serviços de recapeamento do asfalto da BR-116, entre Nova Petrópolis e Picada Café (km 184 ao km 210). Semana passada máquinas já puderam ser vistas trabalhando perto do Moinho Rasche, onde foram realizados alguns reparos. O ideal seria arrancar tudo e fazer novo, como geralmente acontece nos recapeamentos asfálticos. Mas o pouco que é feito já é melhor do que nada.

 

ENTRADA DA FAZENDA

Nesse ponto específico onde as máquinas já trabalharam na semana passada, ainda é necessário muito mais serviço. Não me refiro só ao asfalto, mas sim à configuração da pista. Há quanto tempo se fala que a entrada da Fazenda Pirajá precisa ser melhorada? Da forma como está, muitos motoristas que não conhecem o lugar são induzidos ao erro e acabam tendo que passar por cima dos tachões. E aí sempre há o risco de acidentes. Se não dá para construir um acesso novo, que o atual pelo menos receba uma sinalização mais eficiente.

 

MANUTENÇÃO

No mais, é preciso reconhecer sempre o quanto a melhorou a manutenção da BR-116 do começo do ano para cá. A estrada nunca esteve tão bem cuidada. E não me refiro só ao trecho de Nova Petrópolis. Na altura de Picada Café e Morro Reuter foram realizadas melhorias inacreditáveis para os antigos padrões da BR-116.

 

VACINAÇÃO

Hoje de manhã chegam a Nova Petrópolis mais 90 doses de vacina da Pfizer. Elas estão à disposição nos postos de saúde ainda hoje, a partir das 13h30. Mas não é uma quantidade suficiente para baixar a idade. Seguem sendo vacinadas pessoas de 29 anos ou mais. Comenta-se que já na terça-feira chegarão mais doses.

 

HOSPITALIZAÇÕES

Sábado o Hospital Nova Petrópolis completou uma semana sem ter pacientes internados com Covid-19. Acho que esse estágio de tranquilidade só foi alcançado lá nas primeiras semanas da pandemia. E também já faz um bom tempo que o número de casos ativos é baixo, mantendo-se sempre abaixo ou próximo de uma dezena. É uma questão de causa e efeito: com menos casos ativos, conseguimos ficar sem internações. E se o hospital não tem pacientes em leito clínico, dificilmente haverá pacientes na UTI. E mais difícil ainda, novos óbitos. A última morte causada por coronavírus em Nova Petrópolis foi registrada em 7 de julho. Eu acredito que alcançaremos a marca de dois meses sem óbitos.

 

CÍRCULO VIRTUOSO

É verdade que existe essa variante Delta, muito mais contagiosa. Mas o avanço da vacinação parece ser mais forte. Se Nova Petrópolis chegar ao feriado de 7 de Setembro sem novos óbitos, naquele momento eles serão ainda mais improváveis do que hoje, pois ainda mais pessoas terão sido vacinadas. Estamos vencendo a guerra.