Coluna Nova Petrópolis
Nova Petrópolis: contratos, passivo, obra diferente, ineditismo, se não é feito logo…
Nova Petrópolis – [email protected]
CONTRATOS
Semana passada comentamos que haviam sido licitadas as obras da primeira parte da ciclofaixa em Linha Olinda e mais uma etapa do asfaltamento da rua Silvestre Zimmermann, no Tirol. Pois bem. Os contratos com as empresas vencedoras já foram assinados na sexta-feira, dia 16. No Tirol o prazo para a obra é de dois meses. Em Linha Olinda, de três. Ambos os prazos começam a contar a partir do momento em que a Prefeitura emite a ordem de serviço.
PASSIVO
Uma obra de asfalto como a do Tirol não chega a ser uma novidade, embora atenda a uma região pouco conhecida de Nova Petrópolis, na divisa com Feliz. Mas o que chama a atenção de verdade é a ciclofaixa em Linha Olinda. Essa é uma obra diferente de tudo que Nova Petrópolis já teve, e que é um passivo para o município. Picada Café tem uma ciclofaixa, ligando o Centro até o Morro Pelado, em Joaneta, desde meados do governo Cláudia Schenkel.
OBRA DIFERENTE
Mas não é só pelo atraso que a ciclofaixa de Linha Olinda é uma obra diferente. Tenho comentado sobre este tema aqui na coluna. Essa obra representará o início de um projeto maior, do qual sou um entusiasta. É a construção de uma grande ciclofaixa intermunicipal, ligando Nova Petrópolis, Linha Nova e Feliz.
INEDITISMO
Além de ser um terreno muito propício, com mais de 20 km, praticamente sem elevações fortes, esse projeto da grande ciclofaixa tem, por enquanto, a vantagem do ineditismo. Pelo que se sabe, não existe iniciativa semelhante na Serra Gaúcha. É preciso assegurar logo essa conquista e aproveitar a mídia espontânea que será gerada. Antes que outros o façam.
PENSAR ADIANTE
O asfalto em Linha Olinda não foi feito há muito tempo. E agora já está prestes a sofrer um reparo. Não estou falando do asfalto em si. Mas vai dizer que não seria melhor se a pavimentação daquela via tivesse sido projetada com a ciclofaixa desde o início? Mas é claro que sim! O mesmo vale para o asfalto em Nove Colônias, também feito há pouquíssimo tempo, sem qualquer infraestrutura para quem caminha ou pedala. Lá ainda existe o agravante de ser um trecho do Caminhos de Caravaggio, por onde passam peregrinos praticamente todos os dias. Eles são obrigados a brigar pelo espaço com os veículos. Que os próximos projetos de pavimentação contemplem faixas para pedestres e ciclistas desde o início.
SE NÃO É FEITO LOGO…
Sempre gosto de citar o exemplo do ex-prefeito de Presidente Lucena, Antônio Nilo Hansen. Quando a VRS foi asfaltada pelo Estado, no início da década de 1990, ele botou dinheiro do próprio município para que a via tivesse uma largura maior. Ele sempre dizia que se não fosse feito naquele momento, nunca mais seria. E tinha razão, claro. Olhemos a dificuldade que temos hoje para fazer qualquer coisa na ERS-235.