Coluna Nova Petrópolis

Nova Petrópolis: Jerônimo Stahl Pinto e Jorge Dinnebier anunciam-se pré-candidatos

04/03/2020 - 10h39min

Atualizada em 04/03/2020 - 10h39min

Ontem foi o último dia de trabalho de Jorge Dinnebier no Sicredi, onde pediu desligamento após mais de 25 anos de atuação. Provavelmente filiando-se ao PRB, agora chamado de Republicanos, ele deve ser candidato a prefeito de Nova Petrópolis. E quem seria o seu vice?

JERÔNIMO

O vereador Jerônimo Stahl Pinto (PDT) anunciou na sessão de segunda-feira, 2, que o partido aprovou o seu nome para a disputa da majoritária. Ele fez questão de lembrar que atualmente o PDT está em uma coligação com o PP, mas que também pode haver outras alianças.

COLIGAÇÃO I

Desde o último fim de semana, quando houve muitos eventos na cidade e os políticos tiveram enormes oportunidades de estar com o povo, cresceu a especulação de que Jorge e Jerônimo formarão uma chapa. Fala-se também que a coligação contaria com o apoio do ex-prefeito Lui Schenkel (PSDB), que ainda não anunciou abraçou a candidatura de Darlei Wolf pelo seu partido. E vale lembrar que a relação de Lui com o PDT sempre se deu através da família de Jerônimo.

COLIGAÇÃO II

Outra coligação dada quase como certa é entre PSDB e PSB, sendo encabeçada por Darlei e Rodrigo Santos. Segundo eu soube, recentemente os dois partidos se reuniram e alinharam “99% das questões”, tocando inclusive em pontos pendentes da eleição passada, quando os dois partidos também estiveram juntos, mas não a pleno. Hoje também parece ser uma tendência que o MDB esteja nesta coligação.

SEM COLIGAÇÃO

Confirmando-se todo este cenário projetado acima, o PP do prefeito Regis Hahn ficaria sem um grande partido para se coligar. O que se especula hoje é uma candidatura “puro sangue”, com os hoje secretários municipais Ricardo Lawrenz e Oraci de Freitas. A máquina do governo substituiria o peso do partido aliado.

DO PLANO NACIONAL I

Portanto, são grande as chances de haver, novamente, uma eleição com três candidatos a prefeito. Ou mais, se os dois rivais do plano nacional confirmarem suas intenções de concorrer à Prefeitura. Estou falando do PT, que tem no ex-vice-prefeito Gregor Hermann o seu principal expoente, e na Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta oficializar antes do início da campanha.

DO PLANO NACIONAL II

Os seguidores de Bolsonaro e de Lula constituem campos políticos que hoje têm enormes forças em Brasília e nos estados. No caso de Nova Petrópolis, precisarão surpreender. Será um erro de ambos basear-se unicamente nos números de votos na eleição para presidente. O PT obviamente recebeu votos de pessoas que não gostam de Bolsonaro, mas que não necessariamente votarão 13 em 2020. O atual presidente, por seu lado, elegeu-se graças ao antipetismo. Então ser parecido (ou se achar parecido) com Bolsonaro não é certeza de votos no município.

A GRANDE FESTA

Mas a “festa da democracia” vai estar boa de verdade na disputa pelo Legislativo. Com duas vagas a menos do que em 2016 e sem a possibilidade de coligações na proporcional, os candidatos e seus partidos vão ter que gastar a sola dos sapatos como nunca antes. E que tal uma disputa sem nomes como Darlei, Freitas, Jerônimo e Rodrigo?

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