Coluna Nova Petrópolis
Raul Petry – 30/3/2022
DENGUE
A Prefeitura reforçou o alerta com relação à situação do mosquito da dengue no Município. Por enquanto a situação parece ser muito mais tranquila do que nos municípios próximos, como Dois Irmãos, onde já teve muitos casos positivos da doença. Mas a proximidade é justamente o fator que pode por tudo a perder. A dengue também é causada por um vírus e ele viaja facilmente.
VÍRUS
O vírus viaja através do mosquito, o famoso Aedes. Quando esse mosquito pica uma pessoa que já tem o vírus, ele fica contaminado. Quando o mosquito pica a próxima pessoa, acontece a transmissão do vírus. Então, em um lugar que tem muitos desses mosquitos e algumas pessoas doentes, o risco de transmissão é alto.
PREOCUPANTE
Em um vídeo que a Prefeitura divulgou ontem de tarde consta a informação de que Nova Petrópolis já tem casos suspeitos e confirmados. Eis o ponto mais preocupante.
COVID-19
O mais curioso nisso tudo é que hoje a dengue é uma doença que preocupa mais no Rio Grande do Sul do que a Covid-19. Dengue sempre tem nessa época do ano, algumas vezes mais, outras menos. A novidade, que já dura dois anos, é a Covid-19, que pegou o mundo inteiro.
BOLETIM
Falando em Covid, hoje é quarta-feira, dia em que a Prefeitura divulga o boletim com o número de casos ativos do município. Recentemente o boletim deixou de ser diário e passou a ser semanal. Particularmente estou muito curioso para saber o número de casos, já que estamos com um período razoável sem a obrigação do uso de máscara. A obrigação caiu no dia 13 de março. Se a máscara era mesmo tão importante, sem ela os casos deveriam disparar. Não é isso que se vê nos números recentes do estado e dos municípios. Suspeito que o boletim de hoje também irá mostrar números baixos em Nova Petrópolis. Ou seja, a máscara realmente já é coisa do passado. E a própria pandemia também parece estar com os dias contatos.
CRIANÇAS
Esse raciocínio vale especialmente para as crianças. Diante do que já vimos nesta pandemia, claro que 20 ou mais crianças em uma sala de aula era algo preocupante. Bastaria um aluno doente para que muitos outros também ficassem. Mas as coisas foram mudando, principalmente a partir de janeiro de 2021. Só que as crianças continuavam obrigadas a usar máscara durante 4 ou 5 horas a fio. Isso em pleno calor de fevereiro. Agora as máscaras se foram e pasmem… não temos um número maior de crianças doentes. Temos, isto sim, cada vez menos casos, inclusive nas escolas.