Coluna Nova Petrópolis
Tem enquete eleitoral: quais informações interessam?
O meu colega jornalista Vinícius Martins criou e está divulgando uma enquete tratando da pré-campanha eleitoral de Nova Petrópolis. A 10 perguntas que integram o estudo podem ser respondidas até o dia 20 de julho e a participação é limitada a uma única vez por máquina (celular ou computador). Claro que estou bastante curioso para saber dos resultados, em especial os pontos mais importantes que atualmente estão na mesa de negociação dos partidos. Um deles é a possível coligação entre MDB, PSB e PSDB, que, para acontecer, precisará que um dos três abra mão da presença na chapa majoritária. Outro é sobre o candidato a vice ao lado de Jorge Dinnebier (Republicanos). Como é uma enquete feita pela internet, o perfil do eleitorado poderá influenciar nos resultados. Mas com certeza os caciques partidários estarão de olho.
OUTRA PERGUNTA
Outra pergunta que me dá muita curiosidade é com relação à composição da Câmara de Vereadores em 2021. Dos atuais vereadores, dois não se reelegerão pela diminuição do número de vagas. Outros ficarão de fora porque concorrerão na majoritária. Quantos serão essas? Provavelmente o número ficará entre um e quatro. E tem mais um ponto a ser considerado, que é o fim das coligações entre partidos para a vereança. Os cálculos agora são outros. Fica bem difícil saber quantos dos atuais vereadores se manterão na próxima legislatura.
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CIÊNCIA?
Ontem o governador Eduardo Leite fez mais um alerta de tom dramático, quase desesperado, de que o pior da pandemia está se aproximando do Estado. O problema é que cada vez menos gente acredita nele e nos demais governantes. Ir a público para dizer que “os próximos 15 dias vão ser cruciais” é a mesma coisa que nada. Estamos ouvindo essa conversa desde março! Os próximos 15 dias… As próximas duas semanas… Nesse ritmo de 15 em 15, quantos sacrifícios inúteis a sociedade já não precisou fazer? Aí ainda vem com esse papinho de “ciência” e “racionalidade”. Para que mesmo que ficamos “achatando a curva” lá em abril e maio? Para empurrar o pico da pandemia inverno adentro! Eu me recuso a acreditar que isso seja fruto da ciência. O coronavírus pode mesmo ter sido uma surpresa, mas o frio no inverno jamais será!
CONTANDO NOS DEDOS
Tudo seria muitíssimo mais fácil se o Estado tivesse priorizado a testagem em massa. Aí até já posso imaginar algum burocrata do governo ou de alguma prefeitura dando aquela resposta pronta de que “é impossível testar todo mundo”. Para eles sempre é muito mais fácil mandar todo mundo ficar em casa e pronto. Claro que não é necessário testar toda a população, mas sim uma pequena amostragem aleatória, todas as semanas, para que se saiba com boa precisão se e onde o vírus está avançando. É nestes lugares que as restrições e o isolamento precisam ser maiores. Mas não! Em vez de se antecipar e agir nos lugares onde o vírus começa a circular mais, o governo está aí contando nos dedos os leitos de UTI que ainda estão livres e lamentando o inverno. E os prefeitos, sentados em cima dos testes rápidos que receberam do Estado. Que estratégia brilhante!
Por Francis Jonas Limberger
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