Coluna Presidente Lucena
Cândido Nascimento – 23/06/2023
SALVANDO VIDAS
Não há dinheiro neste mundo que pague o valor de uma vida. O livramento ou o salvamento de alguém é atribuído como sorte por alguns, e como a ação da mão de Deus para outros. Eu creio na segunda opção, a mão de Deus. E foi o que aconteceu quando duas pessoas foram resgatadas do alto de duas bergamoteiras na Linha Nova Baixa, próximo à ponte que leva à Capela do Rosário, em Hortêncio e dá caminho para Linha Nova (alta).
UMA JOVEM E PROFESSOR
A vida da jovem Lucieli Carolina Kein, 23 anos, moradora de São José do Hortêncio, e a de Eder Petry, 44, morador de Linha Nova foram salvas graças à união de moradores da Linha Nova Baixa, quer usaram a força e os recursos que tinham para retirá-los do perigo das águas. Ela trabalha na empresa Luz da Lua, em Lucena, e ele é diretor na Escola Presidente Kennedy, em Estância Velha. Ambos estavam com frio e com princípio de hipotermia.
RESGATE
O resgate durou pouco mais de duas horas. Integrantes da Família Hanauer ouviram gritos que parecia ser de uma criança até identificarem um veículo. Também viram uma jovem e um homem pendurados nas bergamoteiras. A partir daí foi a luta para tirá-los do perigo até uma ambulância do posto de saúde que os levaria para atendimento imediato.
IMPROVISO
Por não ter um barco à mão, nem atendimento dos bombeiros de Ivoti e de Picada Café, que estavam em outras missões, e aguardavam o socorro de bombeiros de Hortêncio, eles utilizaram uma boia improvisada, que foi amarrada em uma corda, para chegar às vítimas das cheias e resgatá-las da copa das árvores. Como uma árvore cedeu, por muito pouco a jovem, não pereceu. Mas todos estavam atentos para retirá-la com vida. A mão de Deus ajudou essa gente.
ARTESANATO
Estive nesta semana acompanhando uma das aulas da professora Célia Bach, no Cras, junto com o coordenador do local, Joel Metz. Joel destaca o interesse de todas as mulheres, em Aprender uma nova atividade, e Célia destaca a possibilidade delas terem uma alternativa a mais de renda.
SEM DEPRESSÃO
Pude ouvir o relato de duas mulheres guerreiras. Ambas sentiam muita dor no corpo e não caminhavam. Uma delas, Maria Glaci Pozzebon sentia as dores e não caminhava por causa disso e, com os exercícios, já consegue se deslocar e está mais feliz. A outra, Inez Terezinha da Silva, após perder o esposo, José Plínio Schneider, tinha um começo de depressão, além de não caminhar. Quando começou a fazer atividades físicas e participar das oficinas, diz que rejuvenesceu pelo menos 25 anos.
FALTÔMETRO
de janeiro a maio já faltaram 308 pessoas às consultas que foram marcadas no posto de saúde. Só em maio foram 56 faltas, o que toma lugar de outros serem atendidos. O mês com mais falta neste ano foi março, com 89 faltas.