Coluna Santa Maria do Herval

Qual é o nosso legado?

18/05/2023 - 13h27min

Atualizada em 18/05/2023 - 13h39min

cleiton@odiario.net

Por Cleiton Zimer

QUAL É O NOSSO LEGADO?

O principal legado da comunidade hervalense é o de bem receber as pessoas. Afinal de contas não nos esquecemos de que um dia também fomos recebidos aqui. Nossos antepassados vieram, em sua maioria, refugiados da Europa.

ISSO NÃO!

Pois bem. No final de semana tivemos um episódio triste.

Algumas pessoas destilaram sua falta de respeito para com a banda Herr Marie, que veio lá da Alemanha se apresentar na Kartoffelfest.

Uma coisa é não gostar do estilo musical. Outra, bem diferente, é desrespeitar, ofender.

Isso não é coisa de um povo receptivo e que busca despontar cada vez mais no cenário do turismo.

Parece até que esquecemos de onde viemos.

Foram poucas as pessoas. Mas fizeram um baita de um estrago!

QUEM NADA FAZ…

Repito: ninguém é obrigado a gostar. E a crítica sempre é livre. Afinal, quem sobe num palco sabe que está à mercê de receber elogios, assim como críticas.

Eu, por exemplo, enquanto escrevo essa coluna, sei que posso ser criticado; e está tudo bem.

Mas o desrespeito não!

Imagino eu que, quem condena, nunca teve estar sob o crivo do julgamento alheio. E dificilmente estará. E sabe o por quê? Eu digo: pois quem nada faz, jamais, nunca, vai criticado.

PONTO 1

Então, em primeiro lugar, quero parabenizar a Herr Marie Band. Eles, que em três anos de trajetória, saíram da Alemanha e vieram pela primeira vez ao Brasil se colocando a crivo do julgamento. Eles sabiam que poderiam ser criticados; e mesmo assim vieram.

Você teria essa coragem?

PONTO 2

Quero parabenizar ao Max e sua equipe, junto à Rota Romântica, por essa iniciativa que vai abrir muitas portas, tenho certeza.

Parabenizo o Max também por, diante de tudo, conseguir tomar uma decisão. A banda foi trocada por outra para o próximo final de semana. Se realmente não funcionou, é preciso fazer algo. E foi feito. Isso é uma ação de quem sabe administrar uma festa deste porte; de quem sabe gerenciar uma crise. É para poucos!

Você conseguiria?

INCERTEZAS

Eu não sou puxa-saco de ninguém! Não preciso!

Mas sei o quanto essa equipe que está à frente da festa corre para deixar tudo perfeito.

São noites mal dormidas. Afinal, vai dar certo ou não?

E nessa de incertezas, ano após ano, o evento deu saltos gigantes. Lucros incríveis revertidos para a comunidade. Inclusive, na quinta-feira, uma obra gigante será apresentada.

E tudo começou lá atrás, quando o Ademir acreditou que poderia ser possível. E todos deram um pouco de si até aqui. E essa Administração fez da festa algo ainda mais grandioso. Temos que reconhecer o papel de todos.

ENTÃO

Não vou condenar. Tinha outras opções? Sempre há.

Mas foi uma escolha!

Deu certo? Não como se pensava, talvez.

No entanto, aplaudo de pé pela iniciativa, e a banda pela coragem de vir.

Serão sempre bem-vindos. Tenho certeza que o caminho deles será brilhante. Assim como a Kartoffel cada vez mais consolidada.

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