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Coluna Santa Maria do Herval

Teewald em destaque com a Wig’s Craft Beer e Chocolates Cristiane

17/03/2023 - 04h00min

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Por Cleiton Zimer

DESTAQUE

A Cervejaria Wig’s Craft Beer, aqui do Teewald, foi premiada no maior Festival de Cervejas Artesanais do Brasil – recebendo medalha de bronze na categoria American – Style Brown Ale com a Porter Chocolate, feita em parceria com a Chocolates Cristiane, também do Herval.

Parabéns Wig’s e Cristiane. Empresas que dão orgulho para nossa terra. Sucesso sempre!

MULHERES

Estamos no mês das mulheres que são a força e o equilíbrio da nossa sociedade. É através das lutas que vocês travam, dia após dia – seja por direitos iguais, por respeito, ou para simplesmente ser o que são –, que conseguimos evoluir como seres humanos.

Aproveito para pedir desculpas pela forma como o mundo ainda oprime, assedia, maltrata e mata mulheres – tivemos vários exemplos recentemente, que são de nos encher de vergonha.

O SILÊNCIO

Recentemente fiz uma reportagem sobre uma situação de assédio que teve uma repercussão gigante. Mas sabe o que mais me surpreendeu?

Foi a quantidade de pessoas afirmando, cegamente, que a culpa é da vítima.

E isso não é algo isolado deste caso em específico. Todas as vezes em que é feita uma notícia assim, até de violência mais grave, sempre aparece um ou outro vitimizando o agressor – é por isso que muitas mulheres ainda se mantêm em silêncio; e por consequência, lá no final, é exatamente por esta razão que as próprias leis não funcionam como deveriam.

Mas deixa eu dizer uma coisa para os que estão de prontidão, julgando e dizendo que a culpa é das mulheres: vocês estão, indiretamente, assinando embaixo dos diversos feminicídios, dos estupros, das agressões. Só espero que nunca aconteça com alguém da família de vocês!

BOLHA

Muita gente vive numa bolha, não consegue olhar nem sequer para os traços históricos por detrás da luta das mulheres.

Eu não sei se deveria, mas, vou dizer mesmo assim:

Já tive relatos de muitas mulheres que, antigamente, eram simplesmente tratadas como um objeto dentro da casa. Na verdade, a palavra que elas mesmas me falaram foi muito mais forte: eram tratadas como reprodutoras. E era quando o homem queria. Ele chegava em casa, com vontade, e a mulher era obrigada a ceder. Sim, isso tem nome, estupro. Mas não era visto como tal. Era “comum”.

E trago isso através de relatos reais – que obviamente nunca terão seus personagens revelados.

Então, vamos começar a prezar pelo respeito – e abominar qualquer coisa contrária a isso.

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