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Está reclamando do preço do arroz? Então leia isso antes de continuar a tua leitura neste site…

15/09/2020 - 07h54min

Por

Mauri Marcelo Toni Dandel

 

ARROZ

Todo mundo reclamando do preço do arroz. Já foi o tomate, foi a carne, o feijão, o leite, agora é o arroz!  Não deve ser fácil para quem tem família grande e ganha pouco, reconheço!

Mas de que adianta a gente ficar reclamando? Claro que não vai mudar nada, pois todo ano é um produto cujo preço sobe nas nuvens.  Temos que aprender a ter resiliência e desviar do problema. Só isso!

E como fazer isso: simples, na medida do possível, que tal substituir este item por outro? Se está caro o arroz, reduza o consumo e coma batata, aipim, macarrão…

Quando o preço voltar ao normal, ali na frente, tire o atraso comendo arroz! Aí faça bolinho de arroz no café, sopa de arroz, galinhada, carreteiro, feijão com arroz, arroz frito, cozinho, churrasco de arroz…

VAI LÁ ENTÃO

Não vou entrar no mérito do preço do arroz. Até porque alguns dão culpa aos mercados, vê se pode! Mas vamos combinar, se você acha caro 6 reais por um quilo, vai lá na lavoura e veja se tu aceita tirar o arroz de lá e largar na prateleira do mercado por este preço. Duvido!

Mas o pior de tudo é o seguinte: o cara reclamar do preço do arroz a 5 ou 6 reais, mas sair do mercado com um fardinho de Heineken. Nada contra esta cerveja, aliás, muito boa. Mas faz sentido?

Por falar em reclamar…

PEDRADA

A gente tem que parar de reclamar de político ladrão no Rio. Ou da violência ou alagamento em São Paulo. Enfim, estas coisas que estes programas no fim da tarde da TV mostram. O que isso muda na tua vida? Desculpe a pedrada, mas…

DATENA

Corre o risco da água do alagamento de SP entrar na tua casa? Os bandidos de SP ou os corruptos do Rio não vão vir aqui assaltar tua casa? Não? Então, você não precisa saber disso, não precisa saber destas notícias.

Ora, em vez de reclamar do Datena, desligue a TV e vá ler um livro.

PLANTAR BATATA

Ou então, você não precisa ficar reclamando do preço do arroz, vai plantar batata (ou arroz ou faça uma horta pra economizar na feira) ou fazer um curso. Ou vai arrumar mais um emprego para melhorar teu salário (ou empreender ou arrumar um ‘bico’) pra nunca mais precisar reclamar do preço do arroz! Mas não reclame do preço do arroz e saia do mercado com 2kg de alcatra e um saco de carvão!

PREÇO

– Por falar nisso, no dia 1º de setembro de 2020, um leitor entrou no site do Diário e deixou o seguinte comentário: “Sugestão de matéria: o preço dos alimentos no mercado tal é um verdadeiro absurdo”.

– Agradecemos a leitura e a sugestão, mas…

– Vale a pergunta: como é que o Diário vai fazer uma matéria que determinado mercado está com preços altos? Se o arroz ou a carne estão caras, que culpa o jornal tem? Ou o dono do mercado?

– Se o Diário fosse fazer uma matéria destas em um mercado, no dia seguinte viria alguém reclamando do preço das roupas de uma loja, de um pneu em outra, de uma bateria, da gasolina em outra e por aí vai.

– Então, como vivemos em uma época da lei da oferta e da procura, é simples: se não gosta de um local, só comprar em outro.  Eu penso assim: se não quero gastar 100 reais em uma janta, só não ir a Gramado.

– Mudando de assunto, a mensagem positiva do dia: “Nós não somos imortais, mas podemos ser eternos”, da filósofa mineira Terezinha Rios.

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