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O falecimento de Adélcio: a perda para Herval e para Dois Irmãos

28/10/2020 - 08h24min

Por

Mauri Marcelo Toni Dandel

ADÉLCIO

Conheci o Adélcio há mais de 20 anos. Eram outros tempos. A gente estava abrindo o jornal no Teewald, com meu ex-colega da época Maico (in memorian), depois outros colegas entraram na jornada. E outros desistiram. Era fácil encontrar o Adélcio na Festa da Batata tocando bumbo com a bandinha do Delmo ou em algum almoço de comunidade, junto da esposa Flávia e amigos.

SIMPLES

Garimpando o arquivo esta semana, encontramos inúmeras as fotos que eu mesmo fiz dele nestas festas de comunidade. E o que chamava a atenção na época destas fotos? Ele era o dono (sócio) da empresa mais próspera e estava lá, sendo apenas mais um no meio de todos, igual a todos, conversando com todos e tratando todos iguais.

Em que outro lugar o dono da empresa sentava à mesma mesa com o funcionário? Eu nunca tinha visto!

O quero expressar aqui? Que o brasileiro – e principalmente nós, aqui da região – temos o costume (ou mania) de anexar a empresa ou a profissão como se fosse o sobrenome da pessoa. Ele era o Adélcio do Frigorífico, como tem o fulano da metalúrgica, o beltrano do mercado… Tem o lado bom nisso, mas… intrinsecamente, significa que a gente dá muito valor ao trabalho, às vezes, mais do que às pessoas em si. Não acha?

Se como empresário ele era querido, era referência, os elogios são maiores a ele ‘como pessoa’! Um cara que não era do palco, não era dos holofotes, nunca quis ser presidente de nada, mas sempre ajudou todas as entidades e estendia a mão a todos. Que a gente lembre do Adélcio. Do “Tele” como pessoa e pelo que ele fez. Então, aos amigos e familiares, nossos sentimentos!

Uma imagem para lembrar, ali estava não o empresário, mas ‘a pessoa’ do Adélcio e a esposa Flávia em alguma festa de comunidade. Se não me engano, foi em 2000 na escola de Morro dos Bugres Alto. (Foto: Arquivo O Diário)

DIRETO DO VIETNÃ

– “Bom Dia Mauri. O que os candidatos estão falando a respeito de ‘lockdown?’ Se eleitos, o que cada um vai fazer?” Esta foi a pergunta que recebemos ontem cedinho, direto do Vietnã. Como são 10 horas a frente, fim de noite lá e 7h da “matina aqui”.

– É boa ou não a pergunta do Jair Hansen, o Jajá? Muito boa. Então, os cinco candidatos fiquem a vontade de responder (em poucas palavras) o que pensam a respeito disso.

– A mensagem positiva do dia: “Oportunidade não existe, existe a atitude. Ou seja, a oportunidade não vale nada se você não tiver atitude ou não estar preparado para aproveitá-la”.

 

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