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Os candidatos a vice-prefeito neste ano vão ser decorativos ou serão o fiel da balança em Dois Irmãos?

17/06/2020 - 11h00min

Por

Mauri Marcelo Toni Dandel

 

VICE

Pouco se fala de quem serão os candidatos a vice-prefeito. No passado, como já dissemos aqui, o vice era um cargo, literalmente, decorativo, pois não tinha espaço algum no governo, quem mandava era o prefeito e deu. Mas esta realidade mudou nas últimas décadas.

COMPLEMENTO

Quem serão os candidatos a vice neste ano? Os vices serão decorativos ou serão “apenas” pessoas importantes para selar coligações? Ou vão ser o “fiel da balança”? Ou vão ser pessoas que venham a somar nas urnas, ou seja, complementar o candidato a prefeito, sendo um de cada perfil: prefeito “povão”, vice da elite; prefeito do Centro, vice do interior (ou bairro)!?

TEEWALD

– Para se ter ideia, em Herval, desde 1988, todos os candidatos a prefeito e vice respeitam uma regra: um é de Boa Vista e outro é do Centro (ou área próxima). Eu ‘disse’: todos! E é assim desde 1988!

– Alguns exemplos: a atual prefeita Mara é do Centro, o vice Gilnei é da Boa Vista. O prefeito anterior Rodrigo (é do Ilges, perto da sede) e o vice, Adriano Lechner, da Boa Vista. Derly Basségio, prefeito duas vezes, é da Boa Vista, enquanto seus vices, Flávio Vier e Dr. Juarez Brasiliense, eram do Centro. Da mesma forma, Ademir Schneider foi prefeito duas vezes, morador do Centro, já Hugo Schneider (in memorian) e Adélcio Haubert, os vices, eram da Boa Vista.

-Quando Juarez foi prefeito lá, ele era do Centro e seu vice, Hugo, morador da Boa Vista. E não só os vitoriosos respeitavam esta questão Centro x Boa Vista, mas também os que perderam a eleição seguiam nesta linha.

– Isto posto, frisamos: em Dois Irmãos também já foi assim no passado. Para uma chapa ser forte, as vezes tinha prefeito da sede (Dois Irmãos) e vice do interior, seja São José do Herval ou do Teewald.

– Então, fica a pergunta: e agora, aqui em Dois Irmãos, que peculiaridade teremos a respeitar na escolha do vice?

“SEICENTÃO”

– Teve uma música sertaneja que falava dos tais “50 reais”. Pois agora, o que está dando o que falar é os 600 reais!

– O pároco do Morro, César, nos chamou no Whats ontem cedo para comentar sobre os R$ 600 do auxílio do governo, o qual citamos ontem “aquele” caso. Aliás, não somos nós que estamos apontando o dedo para o tal político, porque não temos nada com isso e não cabe a nós decidir se é legal ou não, se é merecido ou não, apenas relatamos um assunto que corre a boca pequena!

– Pois bem, o padre César tinha feito um discurso nas redes sociais, onde abordou o assunto. Eis algumas pinceladas: “É um pecado grave usar deste auxílio sem estar precisando. A pessoa perde seus valores por causa do dinheiro e aceita qualquer coisa”. Outra frase do padre que “fecha” com um palestrante famoso: “O dinheiro é bom, desde que sirva para servir”. Jamais, o dinheiro pode se transformar em Deus! Obrigado por nos auxiliar neste discernimento, padre!

– Mudando de assunto, você tem alguma dúvida de que, infelizmente, vão fechar tudo de novo por conta do coronavírus?

– Por fim, a mensagem positiva do dia de algum autor desconhecido: “Mude o mundo começando a mudança por você”.

 

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