Colunistas
Panela de Pressão
Raul Petry
DESVIO – Vou me desviar um pouco dos assuntos nossos, aqui de Ivoti, para fazer um breve comentário sobre o que está acontecendo aqui do lado, na Argentina. O povo daquele país elegeu para presidente Javier Milei, candidato que veio do nada e só fez uma promessa. Que iria acabar com a supremacia do peronismo, que está no poder praticamente há 60 anos com breve interrupção de um ou dois mandatos da direita. Pois bem, Milei foi direto ao ponto e disse que a Argentina vai voltar a ser o que já foi. Em 1920 a Argentina era mais rica que os Estados Unidos. 100 anos depois está no lugar 131o no cômputo dos países do mundo. Toda a riqueza foi embora concentrando na mão do Estado toda a condução das políticas de estado. Milei vai fazer o contrário. Esperemos para os próximos dias o que vai acontecer lá. Eles tinham inveja de nós até o ano passado. Hoje nós passamos a ter inveja deles.
SINALIZAÇÃO – Vai começar a sinalização das câmeras de vídeo que farão a fiscalização do trânsito a fim de dar início as multas das infrações flagradas pelas câmeras. Para que isto seja possível é necessário que haja sinalização adequada, a fim dos motoristas saber o que acontece com determinada câmera. Se não for sinalizado a multa não tem valor.
A FAVOR – Sei que grande parte das pessoas é contra a cobrança de multas de todas as formas, não só por câmeras de vídeo. No entanto, prefiro mil vezes ser cobrado por uma multa por infração cometida do que continuar o trânsito como era antes. Vocês todos se lembram das estatísticas de 30 a 40 mortos no trânsito do Estado só nos fins de semana. Agora são tão poucos que a imprensa nem se dá ao trabalho de registrar. Porque acontece isso? Por que a legislação ficou mais dura e ninguém quer arriscar levar uma multa pesada por ter cometido infração. Sempre afirmei que a única diferença entre um motorista brasileiro e americano era dureza no trato da coisa. Lá os sujeitos vão presos. Aqui não acontecia nada. Bastou endurecer o uso do bafômetro que poucos arriscam sair bêbados por aí. É tão simples e hoje a gente se pergunta porque não foi feito isso antes.