Colunistas
Raul Petry – 24/05/2023
Panela de Pressão
BRIZOLA
Fazer um trecho inicial da Leonel de Moura Brizola, que vai da Rua das Palmeiras até a VRS-865 no Buraco do Diabo. Esta é a única saída. Mas me contaram que a Leonel de Moura Brizola não tem nem projeto, justo neste trecho. Estacionamento do lado de cá para 1.000 ou até 5.000 carros e a chegada e saída já será por lá mesmo sem usar a atual estrada, a VRS-865. Tá aí a saída. Aquele estacionamento no lado de cá acendeu a luz na cabeça de muita gente. Precisa acender e ser levado a sério. As forças vivas da cidade tem que se unir junto com o poder público para fazer a saída por lá. Não precisa num primeiro momento fazer toda a Leonel de Moura Brizola. Basta o trecho de não mais de um quilômetro e estará resolvido a acesso ao Núcleo de Casas de Enxaimel.
COLONIA JAPONESA
Com esta nova estrada que não dá um quilômetro, os visitantes podem vir pela Colônia Japonesa, pega o novo trecho da Leonel de Moura Brizola e se dirigir direto até o novo estacionamento no Buraco do Diabo. Dali, basta passarem pela passarela que estarão dentro do Núcleo de Casas de Enxaimel. Ou poderão descer pela Castro Alves, dobrar a direita e, em vez de pegar a José de Alencar, irem até o início da Leonel de Moura Brizola e descer até o Buraco do Diabo. Desta forma liberta a Rua Tuiuti e teremos dois acessos para o Núcleo de Casas de Enxaimel, sem contar com o fluxo que vem da serra e do interior. Portanto, três acessos. E estacionamento para 8 a 10 mil carros. Aí virá gente como jamais imaginamos, sem engarrafamento, dois acessos para escolher um deles e todo mundo estará feliz. Em vez de 2 milhões de vendas na 18a edição da Feira, teremos 5 milhões.
PROJETO
O projeto da Leonel de Moura Brizola está pronto, basta atualizar os valores. Mas fiquei sabendo que justamente este trecho de menos de um quilômetro não foi feito. Não tem problema, basta querer que alguém fará. Vai ser um trecho caro para causa do terreno acidentado. Mas nada que não se consiga fazer. Nosso principal ponto turístico merece mais um acesso. É uma questão principalmente de respeito com o público que vem nos prestigiar e não merece ficar duas horas no carro trancado no trânsito por falta de estrutura para o acesso. Nós precisamos tratar bem os nossos visitantes. “Pai, aqui é muito bonito, mas é bem ruizinho de chegar”, disse uma moça para um senhor quando desembarcavam do carro na tarde de sábado. Eu mesmo ouvi este diálogo. A fama já pegamos. O que não podemos deixar acontecer é ele se alastrar e ficar fora de controle. Precisamos nos unir para não deixar isso acontecer.