Colunistas
Raul Petry – 31/03/22
GRITA
O Pronto Atendimento de Ivoti teve um problema nos últimos dias com a demora do atendimento. Teve gente que ficou cinco horas esperando por atendimento. A impressão que ficou foi que os médicos estavam numa espécie de operação tartaruga e daí a demora para o atendimento. É que a Prefeitura contratou empresa particular para o fornecimento de médicos e não tem muita coisa que fazer. Todavia, parece que a grita generalizada faz sentido. O prefeito Martin disse que tiveram problema realmente com uma dupla de médicos e eles foram dispensados pela empresa terceirizada.
DENGUE
A dengue está desgraçando a vida de muita gente. Ela praticamente não mata ninguém, mas os que tiveram dizem que as dores e vômitos em alguns casos são terríveis. Imagina, você não pega a Covid em dois anos e acaba agora pegando dengue. Há centenas de pessoas com dengue e a fiscalização segundo os vereadores é falha e não cumpre a sua função.
FILA DE BANCO
No tempo em que os bancos estavam atulhados de pessoas que ficavam as vezes horas nas filas do caixa e atendimento em geral, foi votada uma lei que proibia fila não só em bancos, mas em qualquer local, por mais de 15 minutos. Típica lei inócua porque não há fiscalização. Agora Marli Heinle Gehm cobrou que a lei fosse cumprida em fila de banco. Não conheço a Caixa, mas outros bancos não tem ninguém no seu interior, muito menos fila. O tempo em que os bancos estavam atulhados de pessoas passou. Só se ela se referia a lotérica. Ali às vezes têm fila mesmo porque não dão conta do atendimento.
CIDADÃO
A distinção de muitas pessoas com o título de Cidadão Honorário é justa para as pessoas indicadas. Só que a lei que define se alguém merece ou não o título não existe. Ou não deve existir. Tinha que ter uma lei definindo as regras para alguém merecer o título de Cidadão Honorário para não avacalhar com a honraria. Ou nem existe lei? Daqui a pouco vai ter vereador que vai dar o título para qualquer um. Também não é por aí.
MORRER
Tem um ditado que era muito repetido por um ex-vereador. “Vou morrer e não vou ver tudo”, repetia o vereador. Na época a gente ia num bar depois da sessão para espairecer e tomar uma cervejinha. Isto aconteceu durante 3 dos 4 anos do mandato. A todo momento ele repetia que ia morrer e não ia ver tudo. Pois bem, ele já morreu e não viu tudo mesmo. Falta muito sem dúvida.
ACONTECEU
Um vereador de Ivoti disse que elaborou projeto e que foi vetado pelo Executivo sob a alegação de que o projeto gerava despesa. Neste caso realmente os vereadores estão limitados na formulação de leis. Isto está certo. Se gera despesas para o Executivo o prefeito pode vetar ou até anular a lei. Senão seria um caos completo. Imagina vereadores malandros que tem muitos por este Brasil afora com a liberdade para fazer leis a torto e a direito não seria nada bom. Eles iam acabar com muitos municípios. Ao que me consta no Congresso Nacional esta regra não vale.