Panela de Pressão

Ivoti: aniversário, feira, Feira das Flores, reforma

19/10/2021 - 06h00min

Atualizada em 19/10/2021 - 09h32min

Raul Petry – colunistas@odiario.net

 

ANIVERSÁRIO

Pois hoje transcorrem os 57 anos de emancipação de Ivoti, anos que passaram rápido e quem é da época lembra como foi a emancipação. Ivoti pertencia a Estância Velha desde 1959. Até então era distrito de São Leopoldo. Acredite quem quiser. Os mais novos não devem entender nada disso. Ainda no tempo em que Ivoti pertencia a São Leopoldo, tinha o nome de Bom Jardim. Depois mudou para Ivoti que quer dizer flor em língua indígena. Daí surgiu a caracterização de Cidade das Flores. Nos dias de hoje até que faz jus ao nome de Cidade das Flores, pois alguma coisa de flor temos na cidade, inclusive com canteiros de flores nas ruas e na entrada da cidade. No entanto, ainda estamos longe de fazer jus ao nome. Ainda se faz muito pouco para justificar o slogan.

FEIRA

Agora em novembro teremos a Feira das Flores, um evento que veio a calhar para que Ivoti passe a ser conhecida como a Cidade das Flores mesmo. A Feira das Flores acontece todos os anos no Núcleo de Casas de Enxaimel no mês de outubro. Com a Covid, houve o atraso na realização da Feira do Mel e, consequentemente, da Feira das Flores. Em termos de produção de flores até que estamos bem. Tem até uma Associação que trata da cultura das flores. O que falta mesmo é a própria municipalidade se envolver um pouco mais para difundir melhor a alusão da cidade a flores. E não é preciso muito. O que precisa mesmo é criatividade, focar o assunto como algo tão essencial quanto a educação, saúde, obras, etc. Até hoje a caracterização de Cidade das Flores nunca foi um dos focos da municipalidade. Sempre foi tratada como algo secundário e que de vez em quando é lembrada.

FEIRA DAS FLORES

A criação da Feira das Flores foi o primeiro passo dado no sentido de dar a devida importância ao slogan. Várias vezes me referi ao assunto neste sentido. Ou se faz alguma coisa de concreto para realmente justificar o nome, ou se tira até mesmo de circulação o nome de Cidade das Flores. O que não podemos é passar vergonha. Você já viu uma cidade chamada de Cidade das Flores, que não tem flor alguma? Até um tempo atrás era assim. Somente neste século começou a se fazer alguma coisa, como os canteiros na avenida principal, a rótula na entrada da cidade, a própria Feira das Flores. Convenhamos, ainda é muito pouco.

REFORMA

Começou a reforma da Casa Holler, o casarão que fica no centro e que será preservado com recursos federais ao que se sabe. Serão cerca de 400 mil para a reforma do casarão. A casa foi tombada pelo patrimônio histórico e aí passa a obedecer uma legislação própria que atinge todo mundo que fica nas imediações. Rico ninguém fica, mas pobre sim. Quem alimentava alguma expectativa com relação a valorização de imóvel nas cercanias, o sonho virou pesadelo. Simplesmente se remete o prejuízo imobiliário às calendas do dia do são nunca. Ninguém discute o tombamento, tanto que sempre fui a favor. Vibro com o que aconteceu com o Buraco do Diabo. No entanto, o que se discute é a forma como é feito. O canetaço de alguém que não se sabe nem quem é e o que ele faz em determinado lugar, provoca da noite para o dia um prejuízo incalculável a muitas pessoas. E fica por isso. Porque não se faz uma lei parecida com as desapropriações, cujos proprietários atingidos são indenizados?

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