Panela de Pressão

Ivoti: estradas, roçadas, dinheiro e testes

25/03/2021 - 06h00min

Raul Petry – colunistas@odiario.net
ESTRADAS

Outro dia escrevi aqui que as estradas de Ivoti se encontravam em bom estado de conservação. Em parte é verdade, em parte não. Algumas sim, aqui mais perto, no Buraco do Diabo, 48 Baixa, etc. Mas tem outras que estão em estado lamentável. A estrada para a Cascata São Miguel virou um trilho de roça. Tem uma subida lá para 48 Alta chamada de Rua do Moinho, está pior ainda. E a subida da Picada Feijão para o Morro do Pedro, então, nem se fala. Ela está num estado de conservação lamentável. O pior é que quando o sujeito chega lá em cima, na divisa com Presidente Lucena. Parece que você passa a andar em asfalto. Por que a Prefeitura não mantém em bom estado de conservação estas estradas? Tem tão poucas estradas em Ivoti e, mesmo assim, as poucas que tem, não estão boas. Na 48 Baixa, Rua do Grotão e na Colônia Japonesa o estado de conservação é bom. Mas em Picada Feijão na subida para o Morro do Pedro e para o lado da Cascata São Miguel, ali a coisa não está boa.

ROÇADAS

A Coluna aqui nunca reclamou das roçadas que não estavam feitas no final do ano. Chegou a ter capim da altura de uma pessoa numa das principais ruas da cidade. Isto era compreensível e acontece todos os anos. Época de férias, o capim cresce muito rápido e não se dá conta de roçar tudo. Ainda mais quando acontece uma zebra na licitação da contratação da empresa. Aí atrasa mesmo. Mas sempre quando chega março a coisa se normaliza e as roçadas são feitas. É assim em 90% dos municípios.

DINHEIRO

Uma das questões que se discute muito é o fato do setor de saúde não estar preparado para o volume de internações por causa do coronavírus. No final do ano todas as Prefeituras estavam com o caixa em dia como nunca tinha acontecido. Alguns fatos contribuíram para tanto. A redução da despesa com a Covid. Escolas fechadas gerou uma redução de despesas considerável. Por outro lado todas as Prefeituras ganharam um bom dinheiro para investir no combate à Covid. Como a doença não se manifestou muito forte, tanto que os hospitais de campanha foram desmontados sem terem sido utilizados, o dinheiro ficou sem ser usado. E agora as Prefeituras se deram conta da gravidade da situação. Ivoti gerenciou bem os recursos, pois emprestou para algumas empresas ajudarem a pagar o aluguel. O projeto era muito restritivo e não teve a acolhida que se esperava. Agora, ainda, a Prefeitura de Ivoti repassou mais de R$ 600 mil para o Hospital São José. Outras, porém, usaram o dinheiro para outras finalidades, mesmo porque os protocolos de saúde do Governo Federal não implicam em despesa correspondente ao dinheiro que foi repassado.

TESTES

A falha maior, em todas as esferas da Federação, foi a falta de testes. Hoje, ainda, se uma empresa quer escapar de pagar 10 dias de atestado ou mais sem saber se os funcionários estão com Covid tem que pagar teste particular de mais de R$ 100. As Prefeituras não fazem, só em casos graves, mas nunca preventivamente e, quando fazem, levam mais de 10 dias para vir o resultado. Outro dia, uma funcionária do Diário estava com Covid e ela sabia desde logo porque fez o teste em farmácia. Passaram-se os dias do atestado, ela já estava trabalhando há mais de uma semana, e, de repente, veio uma ligação da Saúde avisando que o teste dela tinha dado positivo. Foi motivo de brincadeiras.

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