Colunistas
Panela de Pressão – 03/04/24
Raul Petry
BORRACHEIRO
Depois de um bom tempo afastado da Câmara de Vereadores, o mais votado da história de Ivoti, Alexandre dos Santos, mais conhecido como Borracheiro, retornou para a Câmara de Vereadores, para poder participar das eleições deste ano. Ele é candidato a prefeito pelo PP e tudo indica que Satoshi será o seu vice. Só tem uma coisa: Borracheiro deve ter se assustado com o agito na Câmara Municipal. Antes de sair, as sessões eram uma pachorra só e duravam 30 minutos no máximo. Agora vão além de uma hora geralmente. Todas as semanas tem alguém ocupando a tribuna, uma coisa que por muito tempo estava em desuso. Cobrei várias vezes aqui uma maior participação dos vereadores nos assuntos que dizem respeito a população. Eles parecia que não estavam nem aí e se limitavam a votar os projetos do Executivo. Agora as coisas mudaram de figura. Há cerca de um mês levaram o maior susto. Alguns nem entenderam o que Césia Moiano estava dizendo de tão grave que era. A moça havia participado de uma conferência em Brasília do Conae, onde foram estabelecidas as diretrizes da educação para os próximos 10 anos.
EDUCAÇÃO
Está em jogo a educação, que não é brincadeira. A esquerda doutrina ou não doutrina a população desde crianças até marmanjos. Segundo Césia, o Conae foi um festival de horrores. Depois o advento da nova linguagem na abertura do ano letivo de Ivoti, onde se inclui a palavra “todes” e “orgulhose”. A abertura contou inclusive com danças da tradição baiana. Em seguida Marli deu a conhecimento o advento do livro O Avesso da Pele, que, para a comunidade escolar tradicional, é uma provocação e tanto. A coisa não para por aí. Edio Vogel prometeu renunciar se o livro que foi mandado para as escolas pelo governo federal, fosse verdadeiro. Marli comprou um e mostrou para o colega. Deparado com a realidade, Edio não falou mais em renunciar e foi também poupado pelos colegas.
PROJETO
Por fim, surgiu a figura de Paulo Focchi, educador que tem um projeto chamado Obeci. Ele deu uma palestra em Escola Infantil do bairro Bom Pastor e ela tinha conteúdo discutível. Entre outras coisas, Paulo Fochi propôs que as datas cristãs não deveriam mais ser lembradas nas escolas. Por exemplo, Páscoa e Natal deveriam só ser comemoradas dentro de suas casas porque, segundo ele, nem todos compartilham da mesma fé. A declaração foi dada por Pedro Ritter, que disse que ele não foi escolhido a esmo, e sim, a dedo, pois foi orientador do trabalho de mestrado da coordenadora da escola. Ele não só abalou a fé cristã predominante na cidade, mas foi mais longe. Porque dizer isso pra crianças e não para adultos, por exemplo, os pais das crianças.