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Panela de Pressão – 06/09/24

06/09/2024 - 05h00min

Atualizada em 10/09/2024 - 09h31min

Raul Petry

ELEIÇÕES

A partir de agora tudo são eleições. Aqui em Ivoti não pegou fogo ainda, mas vai pegar. Até esta semana parecia que nem estávamos em período eleitoral. Tudo calmo, quieto, não se via uma única bandeira. Minto, algumas poucas, perdidas pelos bairros da cidade. No entanto, o cheiro de eleições está no ar. Basta rodar pela cidade e contemplar o canteiro de obras em que se transformou Ivoti. Isso tem um nome, mas não vou me reportar a ele agora. Não tenho mais idade para me incomodar à toa. O Brasil está cheio de demonstrações politiqueiras. Os caras inauguram obras inacabadas, fazem o diabo num período eleitoral. Outro dia o próprio presidente da República inaugurou investimentos numa universidade que estavam pela metade. Aqui em Ivoti também aconteceu esta semana uma pequena demonstração de afoiteza na apresentação de compras feitas pela Prefeitura e que não estavam em condições de iniciar o atendimento da população. Mas o investimento serviu para ser mostrado aos eleitores, mesmo faltando itens.

CANOS

A Autarquia de Água está finalmente trocando canos começando pela Av.Presidente Lucena. Desde o tempo da Corsan, os vazamentos são diários e até agora não se moveu um dedo para trocar os canos velhos por uma nova tubulação. Agora resolveram fazer a Av.Presidente Lucena. Só que colocar de novo a nova tubulação no leito da avenida não parece ser o certo. A diferença para a rede velha é que estão colocando nos dois lados da avenida e mais junto ao meio-fio. O certo mesmo teria sido colocar a tubulação de água no passeio público nos dois lados da avenida. Aí sim teríamos uma avenida completamente livre de qualquer risco de abrir o asfalto por causa da tubulação de água. Se sai mais caro, ou se a incomodação é maior, não sei qual é o problema. Só sei que a solução encontrada para acabar com os vazamentos é um meio termo entre o certo e o menos certo.

SAÚDE

Na saúde a Prefeitura contratou médicos sem residência como se fossem especialistas. Para ser considerado um especialista em determinada área da medicina, o futuro especialista tem que ter feito residência. Portanto, houve aí um equívoco e o caso foi parar no Ministério Público. Pagou-se mais para um produto de certa forma adulterado. Não deixa de ser um pequeno escândalo, assim como a contratação do sujeito para ensinar as nossas crianças o que não deve ser ensinado. A saúde e a educação foram notícias neste ano por decisões tomadas sem o devido respaldo. Na saúde o caso dos especialistas e na educação o uso de linguagem neutra por gente de fora que não precisaram ter sido contratados. Dirão, é a lei que manda valorizar as culturas indígenas e afro-brasileiras. Para tanto, não precisa trazer pessoas para cá que falam todes e proíbem cultuar as religiões católica e protestante nas nossas escolas.

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