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Panela de Pressão – 24/07/24

24/07/2024 - 05h05min

Atualizada em 24/07/2024 - 09h10min

Raul Petry
SECRETO
Sinceramente, não sei porque os vereadores ainda não mudaram a Lei Orgânica por um motivo muito simples. Como a casa da democracia, onde tem cadeira os nove que foram escolhidos pelo povo para representá-los, ainda não mudou a lei que torna algumas votações secretas. Sim, senhores, tem votação que é secreta na casa onde tem que imperar a liberdade de expressão, de opinião e o voto de cada um tem que ser conhecido por toda a população. Estes dias fizeram a votação de um veto do prefeito a uma lei criada pelo vereador Ivanir Mees. Já é difícil um vereador entrar com projeto de lei e, quando isto acontece, o prefeito vai lá e veta a lei. Na hora de votar o veto, os vereadores recebem um bilhetinho, onde registram o v0oto e dobram o bilhetinho para ninguém saber como votaram. kkkkkkk
RIR PARA NÃO CHORAR
Isto não faz o menor sentido. Qual é o problema em se saber como votaram. Todas as votações são abertas, porque os vetos não. Esse negócio é um quebra-cabeça sem tamanho. Vereadores, acabem com isso, não faz o menor sentido. Quando é eleito o presidente da casa também a votação é secreta. Porquê? Aposto que, se perguntar para qualquer um dos vereadores, eles não sabem responder porquê.
TRANSPARÊNCIA
Olhem que paradoxo. O vereador Ivanir Mees entrou com o projeto para que o Executivo dê publicidade a alguns temos, entre eles, os nomes das crianças que estão na fila de espera para vaga nas creches. Pois bem, logo numa lei que exige transparência, eles votaram secretamente e ninguém sabe quem aprovou o veto do prefeito ao tema. A gente sabe, porque o resultado foi 5 x 4. Marli foi a fiel da balança porque agora vota com o Executivo. Até aí nada demais. Só que a explicação que deu não convenceu. Ela disse que sempre vota de acordo com o seu conceito de ser a favor do povo e não por pertencer a partido A ou B. Bah, Marli, melhor teria sido não explicar o teu voto, já que foi secreto. A emenda saiu pior que o soneto.
CARTÃO DO SUS
Não sei o que aconteceu com a administração municipal. Ela foi tão bem nos primeiros anos, mas está se perdendo nos detalhes. A confecção de um cartão do SUS, que deve levar 10 minutos, levou três semanas para uma moça só porque ela não tem comprovante de residência de Ivoti, tipo conta de água ou luz. Ela mora com parentes. Por outro lado, contrataram médicos especialistas que não são especialistas. Um escândalo sem tamanho. Depois tem o Prêmio Band Cidades, coisa assim, que os ganhadores têm que ir a Brasília receber o prêmio. Ivoti tem ótimos números em quase todos os sentidos, à exceção da saúde nos últimos tempos, e pode ganhar premiação da Band. Só que duvido que é coisa séria. Pode até ser. No entanto, quem conviveu de perto por muitos anos de premiações que o preço era uma janta para 3 pessoas a 500 reais por cabeça na época, desconfia do santo.

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