Panela de Pressão
Panela de Pressão: domingo aconteceu uma coisa que a Prefeitura tinha que fazer uma reflexão sobre o assunto
Estava fechado de novo o trecho de 50 metros da Rua São Leopoldo ao lado do Chafariz. O detalhe é o seguinte: as duas e meia não tinha uma única pessoa na praça e a Rua São Leopoldo fechada. As pessoas não são contra o fechamento da rua, e sim, pela sua ineficácia. Enquanto não tiver promoção na Praça para atrair as pessoas o fechamento da rua é inócuo. E ali tem comércio na Rua São Leopoldo. A Prefeitura tinha que levar para a Praça uma atração que dure o dia inteiro ou somente na parte da tarde que seja, para que o fechamento da rua São Leopoldo se justifique. Na verdade, fechado ou não, este trecho não faz muita diferença, porque tem opções para os veículos desviarem.
TRANQUILIDADE
É bem verdade que o primeiro caso do coronavírus é realidade no Rio Grande do Sul. No entanto, não há motivo para pânico. Na China, onde surgiu o vírus, já há regressão de casos de contágio. Não é de se apavorar. O coronavírus mata menos que a dengue e o sarampo no Brasil. E alguém ouve falar em dengue e sarampo na imprensa? O que está dando ibope é o coronavírus e a imprensa vai muito atrás disso. A coisa é séria não resta dúvida, mas não há motivo para pânico.
SEM GRAÇA
Vamos aqui abordar um outro aspecto das eleições nestes últimos tempos. Elas eram disputadas e a peleia as vezes era feia como continua sendo hoje em certos casos. Para o povo tinha mais graça. Hoje em dia a legislação é muito restritiva e quase tudo é proibido. Não era assim há 20 anos. Na década de 90 e começo deste século eleição começava em julho e churrascadas e galetos saíam quase todas as noites. Os candidatos tinham a liberdade de pagar o que quisessem. Hoje em dia não podem mais. Algumas coisas mudaram para melhor, como proibir os candidatos de aparecer em inaugurações de obras em plena campanha como era antigamente. As próprias campanhas oficialmente não duram mais de 45 dias. Na década de 90 duravam 90 dias. Eram três meses de peleia entre os candidatos e saía faísca. A compra de votos ainda existe. E não tem como coibir porque dificilmente se consegue provas da compra de votos.
DIFICULDADE
Outra dificuldade é o surgimento de novos nomes capazes de conquistar o voto das pessoas. Ninguém mais quer se meter na política. Do jeito que ficou a coisa, um prefeito por exemplo, está sujeito a uma quantidade tão grande de leis, que fica quase impossível de cumprir à risca toda a legislação. Mesmo tendo boas intenções, ele não consegue cumprir integralmente a legislação e pode acabar se dando mal. Como agora aconteceu com o prefeito de cidade vizinha que está sujeito a devolver uma grana preta aos cofres públicos por causa da lei. Neste caso não é bom senso e a caneta pega. Quando se trata dos poderosos não acontece nada. Se eliminarem 80% das leis que hoje estão em vigor, ainda vai ter lei demais para cumprir. Ninguém quer delinquir. O que os prefeitos precisam é poder simplesmente administrar.