Colunistas

Raul Petry – 01/04/22

01/04/2022 - 17h56min

Atualizada em 03/04/2022 - 18h01min

Panela de Pressão

DENGUE

Sai a Covid e entra a Dengue. Nossa senhora, as pessoas que tiveram dengue falam horrores. Não dá nem para explicar. Os sintomas são terríveis e a doença parece que não termina nunca. A gente nunca deu tenta importância para a dengue, mesmo porque surtos da doença acontecem de vez em quando aqui e ali. Como estamos impactados fortemente ainda pela Covid, presta-se muito mais atenção no mosquito da dengue. E aqui em Ivoti já tivemos centenas de pessoas acometidas pela doença. O mosquito se utiliza de águas paradas para proliferar. Daí a importância de não ter água parada nas casas e empresas, para impedir o mosquito da dengue de se reproduzir.

DEVER DE CASA

O vereador Ivanir Mees foi no Ceami, que é órgão municipal, e fez fotos de material descartado lá por parte da Secretaria de Obras e vários dos materiais empossam água que podem ser foco de reprodução da dengue. Na Câmara Municipal, segunda de noite, ele disse que não adianta só pedir para a população fazer a sua parte de não deixar água parada, e sim, fazer o dever de casa também. As fotos que ele fez lá demonstram que o pessoal da Prefeitura não está conectado com a atual realidade dos fatos. Só em Dois Irmãos temos 600 casos de dengue. Aqui em Ivoti fala-se em pouco mais de 200.

CONVOCAÇÃO

Outra de Ivanir Mees. Ele fez denúncia de venda de material que sobra quando da troca das antigas luminárias públicas pelas novas de LED. Sobra material de alumínio, que tem valor comercial, e este material foi vendido. Com o dinheiro, alguns funcionários das Obras teriam feito churrasco. Ivanir disse que se trata de dinheiro público, não importando a sua origem e exige uma explicação para o fato. Quem denunciou através de áudios foram pessoas do próprio setor e que não concordaram com este tipo de atitude. Ivanir pediu a convocação do secretário de Obras para comparecer na Câmara Municipal a fim de dar explicações sobre os fatos.

DOIS PESOS…

No caso da dengue e da fiscalização do município das residências que podem ter água parada que ajuda a proliferar o mosquito. Sei que o pessoal do Meio Ambiente tem autoridade para entrar num terreno qualquer e fazer levantamento sobre a fauna e flora ali existentes, principalmente a flora, que são as árvores e vegetação em geral. Quando descobrem uma árvore nativa o proprietário recebe notificação de que não pode derrubar tal árvore sem o devido processo administrativo que tem que ser protocolado na Prefeitura. Até aí, tudo bem, cumpra-se a lei. E como é nos casos de fiscalização do mosquito da dengue? O pessoal da vigilância sanitária tem autoridade para entrar nas propriedades também? Se não tem, vale mais a vegetação do que a vida humana a grosso modo?

NO CENTRO

Pergunto porque tem a polêmica da residência no centro de Ivoti, cuja piscina é avistada de prédio ao lado e os vizinhos constatam que a água tem aparência horrível. E a Prefeitura informou que notificou os proprietários e passadas duas semanas a água continua lá do mesmo jeito, enquanto a dengue provoca estragos pela cidade.

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