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Coluna Dois Irmãos

Começo de Conversa

13/02/2018 - 14h51min

Atualizada em 14/03/2018 - 13h46min

QUEM MAIS?

Neste ano teremos eleição. Falam muito da eleição para presidente e governador, mas poucos refletem sobre os deputados. Por aqui, para federal, teremos Giovani, Redecker, Molling, Tarcísio, Marcel e Lauermann? Para estadual, Rodrigo Fritzen, Fixinha, Elton e Toco? Alguém mais? A prefeita Tânia não?

TOCO

Estive no evento de celebração dos cinco anos do jornal Repercussão, dos amigos Deivis e Felipe (aos quais parabenizo) e por lá encontrei o ex-prefeito Toco. Ele está refundando auxiliando o PTB em cerca de 40 municípios da região. Como Maurício Dziedricki vai concorrer a federal, Toco está aproximando-o do Vale Calçadista, e vai a estadual, onde deve se beneficiar com boa votação na capital, dobradinha com ele em Porto Alegre. Até aqui em Dois Irmãos, Toco já esteve fazendo reuniões, no ano passado, no Moinho Velho.

MARCEL X FIXINHA

Se há quatro anos Marcel e Fixinha foram concorrentes a uma cadeira da Assembleia, não é o que vai acontecer neste ano. Fixinha vai novamente a estadual, enquanto Marcel deve ir a federal. Ainda paira a dúvida se Marcel fica no PP ou vai para o Partido Novo, pelo qual, se conseguir se eleger a federal, podem anotar aí, deve mirar em ser candidato na majoritária para presidente da República em 2024. Desta vez, então, Marcel será concorrente de Renato Molling, do qual foi assessor parlamentar há seis ou sete anos. Aliás, não seria a primeira vez que criador e criatura concorrem entre si. Fixinha era deputado estadual e Molling foi seu assessor, de onde virou prefeito de Sapiranga. Em 2010, Fixinha concorreria a federal e Molling a estadual. De última hora, assim como aconteceu com Giovani Feltes, devido a movimentações partidárias, teve que ir a estadual de novo e Molling, então, foi a federal, onde se elegeu pela primeira vez.

ASSESSOR DO ASSESSOR

Em relação aos nomes Marcel, Fixinha e Molling, podemos dizer assim: Marcel era assessor de Molling, que foi assessor de Fixinha. Pelo visto, é pé-quente ser assessor do João Fischer, dá sorte para o político! Ambos os ex-assessores vão a federal, enquanto o “criador” ficou para concorrer a estadual. É uma estratégia diferente do Fixinha, uma vez que, assim, vai se consolidando como uma das maiores lideranças dentro do partido no Estado.

Por falar em assessor, neste evento de Sapiranga, entre outros políticos com os quais conversei, bati um papo com o Marquinhos, chefe de Gabinete. Marquinhos e a administradora do Hospital de Sapiranga, Elita Herrmann, assim como a assessora de imprensa do hospital, me contaram sobre a história de sucesso do referido hospital. Repeti para eles o que tenho escrito aqui: “como pode a maioria dos hospitais se arrastam para se manterem abertos, o hospital de Dois Irmãos recebe quase R$ 1 milhão por mês da Prefeitura e Estado e não tem dinheiro para investir em nada, dependendo das voluntárias, enquanto o Hospital de Sapiranga investe para ter uma ótima estrutura, investe em equipamentos modernos e bom atendimento, e, ainda, investe em anúncios na imprensa da região para atrair pacientes, no caso, clientes. Eles explicaram a liderança do senhor João Wolf, à frente do hospital, assim como o trabalho de líderes políticos e da sociedade de Sapiranga, que, literalmente, abraçam o hospital. Olha, parabéns pra vocês! Então, com base nisso, gostaria de sugerir que antes da prefeita Tânia gastar dinheiro para ir a Brasília, antes dos vereadores gastarem diárias ou também irem a Brasília, que se forme uma comissão e vão até ali em Sapiranga, a 8km, buscar este exemplo ou algumas ideias. O trabalho da Neusa, do Amarelo, e das voluntárias é sensacional e necessário, mas, sugiro o Poder Público também se mexer, ir atrás, em vez de apenas dar dinheiro, pagar as contas.

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