Coluna Dois Irmãos
Comentários sobre ISEV, hospital e Kerb
– “Isso aí não é Kerb” foi o que ouvi de uma vovózinha na terça-feira, quando fiz uma coluna rasgando elogios ao Kerb de São Miguel.
– Há décadas as opiniões divergem sobre o Kerb, então, já prevendo isso…
– Para quem entendeu o sentido daquela última frase do elogio da coluna de terça, onde citei para a comunidade opinar para melhorarmos ainda mais o Kerb, entre outras coisas, o motivo era justamente este.
– Então, ouvimos algumas sugestões, mas deixamos para uma próxima, inclusive, o espaço está à disposição para quem quiser opinar, seja para elogios ou sugsetões, …
CASOS ISOLADOS
Um cidadão mandou-nos um recado sobre o hospital: “a imprensa está sendo injusta, são só casos isolados”. É óbvio que muitos partos não tiveram problema algum e tudo correu dentro da normalidade. Fato. Mas dizer que são casos isolados é subestimar o problema.
O que poderíamos falar como resposta? Quem sabe, esta seria uma boa resposta para este cidadão: “ainda bem que no seu parto não ‘ocorreu um fato isolado’ como estes, pois você não estaria aqui para nos mandar este recado”, o pior teria acontecido.
Vamos respeitar um pouco a dor dos outros, deixar o partido político de lado (chega a grenalização que virou o Brasil neste ano!) e respeitar a opinião de quem acha que NÃO É NORMAL dar tanto problema em partos em um hospital.
Ainda mais que o Hospital São José recebe perto de R$ 1 milhão mensais da Prefeitura e Estado. Você tem ideia a montanha de dinheiro que é isso?
Vocês já ouviram esta frase atribuída ao Albert Einstein? “A palavra “progresso” não terá qualquer sentido enquanto houver crianças infelizes”. E, para serem felizes ou infelizes, os partos não podem ter “fatos isolados”, ou seja, mortes de inocentes! Pensem nisso, que esta é nossa mensagem positiva do dia!
PICANTES
– Que pepino o Afonso Bastian assumiu na Saúde, hein? No Morro ou em Lindolfo onde trabalhava de secretário da Fazenda certamente o serviço era mais calmo…
– Primeiro, um funcionário da Prefeitura furta janelas da obra, depois caem paredes de um prédio no fundo do hospital, em seguida, um parto complicado, não noticiado. Agora, outro parto que resultou na morte da criança, algumas semanas depois, quase “acontece outro fato isolado” porque não pagaram as contas e não tinha anestesista para fazer parto…
– Mas o pior foi a líder das voluntários que está reformando o hospital se machucar trabalhando no Kerb para arrecadar fundos ao hospital e o mesmo hospital não aceitar lhe atender…
– Ufa, vamos parar por aqui, senão a lista (de desgraças) fica muito grande!