Coluna Nova Petrópolis

Dois fatos envolvendo o acesso ao Pousada da Neve; um bom e outro ruim

04/09/2018 - 11h00min

Atualizada em 04/09/2018 - 11h02min

Ontem a EGR publicou o edital para a construção de um novo acesso ao bairro Pousada da Neve junto à ERS-235 – informação que me foi dada em primeira mão pela vereadora Kátia Zummach. As propostas serão apresentadas no dia 25 de setembro e o custo da obra é estimado em R$ 3,2 milhões. Estamos acostumados a falar em rótula ou rotatória, mas com esse valor espera-se um belo de um trevo. No edital a EGR diz que o projeto foi feito de modo a interferir o mínimo possível nos estabelecimentos comerciais do lado leste da rodovia. Mas algumas alterações são inevitáveis, conforme o próprio edital. É uma obra muito bem-vinda e a cidade inteira comemora essa notícia. Aí sim a EGR faz um trabalho honesto, de investir o dinheiro do pedágio para melhorar a estrada. Por hora é isso. Voltaremos ao assunto depois da eleição.

TAXISTA

Coincidência ou não, hoje eu já iria falar do acesso ao bairro Pousada da Neve. Mais precisamente, da forma que ele é usado. Já havia comentado aqui sobre os motoristas que entram e saem da rua Tannenwald na contramão. Pior quando essa manobra é feita por um suposto profissional do transporte. Sexta-feira de noite, às 23h15, vi um taxista saindo da Tannenwald em direção ao Centro. Como ele percebeu que eu me aproximava pela ERS-235, e como não queria perder alguns segundos ficando atrás de mim, decidiu pisar no acelerador, o que o obrigou a fazer a curva perigosamente em cima do acostamento do lado oposto. Foi um cavalinho de pau. Tive a impressão que veria a notícia de um acidente acontecendo na minha frente, pois faltou pouco para que os pneus do táxi saíssem do chão.

PILOTO DE FÓRMULA 1

Mas o pior ainda estava por vir. Depois do quebra-molas que fica logo adiante o taxista resolveu pisar no acelerador para valer. Simplesmente sumiu da minha frente, certamente passando dos 100 quilômetros por hora. Mas eu já havia conseguido ver o número do táxi. Logo depois vi o referido táxi estacionado no Centro, esperando aparecer algum passageiro. Ou seja, correu feito um louco para chegar um minuto antes, no máximo. Só não escrevo o número do táxi aqui porque não tenho como provar o que vi. Mas também não vou agir como se não tivesse visto nada. Pelo que conversei com alguns taxistas no sábado e domingo, não é difícil para eles identificar o taxista de quem estou falando. Ele já é famoso por este tipo de comportamento. Fica o alerta. O táxi é uma concessão pública, logo todos nós somos seus fiscais. Temos ótimos taxistas na cidade, o que posso dizer por experiência própria. Mas este que vi no sábado não parece estar à altura dos demais.

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