É calamitosa a situação de um poste no Portal da Serra

O poste está podre e torto, ameaçando cair. Se isso ocorrer, vai arrancar toda a fiação da casa e escritório da Dulce Lottermann, que é subterrânea. Aliás, isso já foi noticiado aqui naquele Fala Comunidade no final do ano.

– Veja como são as coisas neste país: há muitos anos a gente sugere que as fiações elétricas sejam subterrâneas, para eliminar o perigo e a poluição visual, mas como é caro, não é feito. Na Europa é assim e Gramado gastou milhões para fazer isso no Centro. Aí aqui em Dois Irmãos, uma pessoa (a advogada Dulce) fez isso, fez instalação elétrica subterrânea, mas corre o risco de danificar seu prédio, pois se o poste cair, toda a fiação vai ser arrancada e vai quebrar muita coisa lá dentro. Afora o perigo para as pessoas.

– Conversei com Dulce na terça e ela disse que há anos já vem cobrando uma solução tanto da RGE como da Prefeitura, mas nada é feito. Ela não sabe mais a quem recorrer, então, pediu nossa ajuda. Recorrer a quem? Ao Chapolin Colorado ou às orações para não ter um ventinho no bairro, senão o poste cai?

FIAÇÃO

Você já se perguntou por que a rede de luz passa nos postes e a rede de água é por “baixo da terra”? O que difere rede elétrica de rede hidráulica? Assim, o telefone, a internet… Não poderia passar tudo no mesmo fosso (como nas Tartarugas Ninja)? É claro, alguns vão dizer que se estourar um cano de água ninguém vai morrer, mas se estourar um duto elétrico, que seja subterrâneo, pode ter morte. Ok. E quando o poste cai? E quando os fios arrebentam e ficam no chão, na superfície da terra, não é mais perigoso do que enterrados?

 COSTUME

É claro que hoje você arrebentar uma cidade para enterrar os fios de luz será um custo astronômico. Mas lá atrás, no passado, não poderiam ter colocado canos para ambos? E nos novos loteamentos? Só os Governos cobrarem menos taxas e deixarem este valor para este custo extra do loteador, ponto. Enfim, fica apenas para reflexão, isso não é um problema em Dois Irmãos, é um costume mundial, mas vale para que a gente possa refletir, como curiosidade, apenas. Enfim, como alguns defensores e propagadores desta ideia dizem – “metaforicamente falando” – lá no passado “alguém” resolveu enterrar o cano de água e “outro alguém”, preguiçoso, resolveu colocar o fio de luz nos postes para não pegar no cabo do picão. E deu o que deu, o costume está aí até hoje…

PARÁBOLA

Com o perdão da figura de linguagem, isso me lembra aquela história da família , onde a avó pegava o peixe e cortava cabeça, rabo e mais uma parte fora, para então colocar para fritar na frigideira. E assim ensinou a filha, que passou a fazer o mesmo e também ensinou à neta, mesmo que o peixe fosse cada vez menor e a frigideira, maior (já de teflon e tudo mais). Até que a bisneta, encucada com “o tanto de peixe que era jogado fora”, perguntou o porquê daquilo. A “bisa” respondeu: “é que a frigideira era muito pequena e os peixes que teu bisavô pescava, não cabiam dentro”. Ou seja, mesmo com o peixe ficando menor a cada década e a frigideira aumentando de tamanho, o costume prevaleceu, desnecessariamente…

RÁPIDAS

– Domingo, 27, o Expressinho do 7 volta a campo no Ilges. Neori Eich está otimista com a reapresentação do grupo…
– A mensagem positiva do dia, de autor desconhecido: “Você é a chave do seu sucesso”. E tem gente reclamando da fechadura ou do bonequinho que está preso ao mesmo chaveiro…