É solução que queremos, não encontrar culpados

Com toda a situação iniciada com o problema na rede elétrica da Escola Selvino Ritter, pudemos notar que nem sempre todos querem buscar solução, mas sim, colocar a culpa em alguém. Independente de quando o problema começou. Independente de quem era a gestão. Esse tipo de coisa não importa absolutamente nada, o que importa é o que está sendo feito para resolver o problema. Sabemos que as gestões deixam coisas para trás – por falta de tempo hábil, por falta de vontade, enfim, por falta de muita coisa. O que acontece é que quando uma nova gestão assume e herda problemas de uma anterior não é colocando a culpa na que passou que vai resolver alguma coisa. Eles já foram, já deixaram o poder e está na hora de olharmos para frente. A escola, os alunos, eles não querem saber quem é o culpado pelo problema, eles querem a solução para o problema. Em tempo, está na hora de olhar para o que importa.

O PROBLEMA

Estive na Ritter. Andei pelos corredores, conversei com a diretora. Ela me comentou que a rede elétrica da quadra – local com maior risco por conta da fiação – já foi desligada. O restante do prédio apresenta problemas, de fato, e precisam de uma solução rápida. Sabemos que muitos locais, muitos prédios públicos, tudo precisa de manutenção e devemos cobrar isso. Independente do “culpado” evitar o pior sempre é a prioridade. No fim, não estou – e não estamos – nos importando com absolutamente nada e nem ninguém além dos funcionários e professores. Em minha singela opinião: deixe que as guerras sejam travadas por quem tem interesse nelas, nós só queremos a solução para os problemas que muitos insistem em ignorar.

PIADAS

Durante minha matéria com o Estevan, vendedor de tapiocas, tive que ouvir piadas xenofóbicas. Para quem não sabia, xenofobia é o preconceito com pessoas de fora do local onde estão – como nordestinos no Rio Grande do Sul e venezuelanos no Brasil, para citar exemplos. Além disso, xenofobia é crime. Não dá mais para ficarmos discriminando e diferenciando pessoas por conta do lugar de onde vieram. Muitas vezes nem notamos o que estamos fazendo e, nem sempre, queremos tomar atitudes que sejam preconceituosas, mas é algo tão enraizado que acabamos por nem sequer nos policiarmos. No fim, é sempre tempo de melhorar.

CARNAVAL

E chegou o dia. Amanhã é dia de cair na folia com o Carnaval de Rua de Estância Velha. A Presidente Vargas vai receber as escolas de samba e os blocos de Carnaval para dançar e se divertir e, de quebra, ainda ajudar o hospital. Os bloquinhos doavam alimentos não perecíveis na hora de inscrição que serão somados e entregues ao Hospital Getúlio Vargas. Essa doação se une aos valores e ao leite do Baile Verde e Branco. É hora de se divertir e, como eu sempre digo, comprar nossa cidade. Ainda vamos poder ajudar uma entidade que atende todo o município e mais cidades e vamos nos divertir. Para mim, é uma ótima combinação.