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Coluna Nova Petrópolis

Entenda de que forma pagamos três vezes o mesmo imposto

25/07/2018 - 11h00min

Ontem abordamos o Calendário de Eventos, cujo funcionamento precisa melhorar em alguns aspectos. Hoje a abordagem quanto ao calendário será a dos impostos. Sim, o calendário com tantos eventos a cada fim de semana serve também para alertar sobre um tipo de imposto que a maioria de nós paga sem se dar conta. Se não vejamos:

IMPOSTO TIPO 1

O primeiro imposto pago é o oficial, geralmente identificado por letras: ICMS, IR, ISS, IPTU, IPVA, ITR, IPI, PIS, ITBI, ETC (esse último não é um imposto e pode ser utilizado gratuitamente, pelo menos por enquanto…). Fala-se que o agricultor poderá ter que pagar até para ter um açude em sua propriedade. Confesso que não sei como anda essa discussão sobre os açudes, mas dá para ter uma ideia do tamanho da mordida e da fome do Poder Público. Querem arrecadar com tudo. Temos que trabalhar até o fim de maio só para sustentar os governos. Em troca de serviços públicos que deixam a desejar. Ressalve-se que aqui em Nova Petrópolis e na região, de um modo geral, os serviços públicos têm qualidade acima da média. Talvez parte da explicação esteja no imposto “tipo 3”, abaixo. Mas primeiro, vejamos o “tipo 2”.

IMPOSTO TIPO 2

Este também é bem conhecido, mas é pago só por aquelas famílias que têm melhor condição financeira. São os serviços privados. Em Nova Petrópolis, apesar de termos saúde, educação e segurança com qualidade acima da média, existem empresas que oferecem estes mesmos serviços. E existe demanda. Por que será? Não esquecendo que pagamos pedágio para ir até Gramado. Para voltar também. Pedágio também é imposto “tipo 2”.

IMPOSTO TIPO 3

Agora sim, o tipo de imposto que tem relação com os eventos. Já repararam que as Oases promovem uma série de cafés e chás? Volta e meia tem meio frango ou cachorro quente do CPM de alguma escola. E pelo menos uma vez por ano tem a rifa do Consepro. São apenas alguns exemplos entre tantos. Mas eles representam medidas importantes ou até essenciais para que serviços básicos continuem sendo prestados. O que seria do hospital sem a abnegação das integrantes da Oase? Para ficar só no exemplo das organizações de cunho religioso, lembremos que todas as igrejas realizam importantes trabalhos assistenciais. Mas para isso elas precisam ter receita e esta se obtém com eventos. Neste sentido, vale enaltecer as pessoas que participam dos eventos filantrópicos, mas também os empresários e outras figuras diariamente procuradas para dar patrocínios ou doar prêmios para rifas.

EVENTOS E IMPOSTOS 2

A ideia não é estimular o boicote a isso que aqui chamamos de “imposto tipo 3”. Muito pelo contrário. Não temos outra saída a não ser incentivar e, sempre que possível, participar. Mas também temos que ficar de olho bem aberto, porque se deixarmos a corda solta, em breve estaremos aqui tentando entender algum imposto “tipo 4”. Nunca falta vontade política para cobrar mais.

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